Teixeira de Freitas: Nossa equipe de reportagem foi procurada pela mãe do senhor David Ramos Messa, a senhora, Marli da Costa, 59 anos. Ela pede Justiça no caso do seu filho, o caminhoneiro David, de 37 anos, que está preso injustamente. Segundo a mãe, a filha do David recebeu uma intimação da Comarca de Barra do Choça/BA, em que ele era acusado de homicídio. “Na ocasião, ele estava trabalhando no Estado do Pará. Assim que ele retornou, ele foi direto para Barra do Choça, se apresentar à Justiça, e limpar seu nome, uma vez que ele disse não ter cometido nenhum crime”, explicou a mãe do David.

“Ele foi até a cidade de Barra do Choça, e ficou preso, acusado desse homicídio. Ele foi até lá para provar sua inocência, e acreditou na Justiça, já que ele tinha certeza de que não havia cometido nenhum crime. Ele foi acusado injustamente, ele é inocente”, acrescentou a mãe. David é acusado de participação no homicídio do comerciante e pecuarista, Gesival Cardoso, 51 anos na época. O Gesival foi assassinado a tiros em Barra do Choça, e a polícia chegou ao David e a outros três acusados de serem os executores direto do crime. Segundo o MP, trata-se de um crime de mando, motivado por questões financeiras.

O referido crime aconteceu em 07 de novembro de 2017, segundo o advogado de defesa do David, o Bel. Rogério Ferraz, o seu cliente foi acusado de participar desse homicídio, porque na ocasião, ele trabalhava para um comerciante da região, e que esse comerciante tinha um carro de aluguel. Em determinado momento, o patrão pediu ao David para pegar umas peças no referido carro. David assim o fez, e foi abordado pela Polícia. Os policiais disseram que aquele veículo, supostamente teria sido utilizado no crime do pecuarista de Barra do Choça, o senhor Gesival Cardoso. A partir daí, atribuíram ao David, a participação no crime.

A filha do David, Bárbara Messa, disse que o advogado já fez diversas petições, mas, ninguém olha o processo. “Para mim, eles querem condenar de qualquer jeito, sem olhar quem é inocente e quem não é. Meu pai sempre foi trabalhador, nunca foi agressivo. Ele nunca matou ninguém. Eu só apelo às autoridades, que analisem direito esse processo. Meu pai é inocente. Tem dois anos que ele está preso. A família do homem assassinado quer justiça, e é justo, mas, a Justiça tem que alcançar quem realmente cometeu o crime, não uma pessoa inocente”, desabafou a filha do David, de 20 anos de idade.

Em entrevista ao jornalista Edvaldo Alves, o advogado criminalista, Rogério Ferraz, afirmou que o David é inocente e isso será provado no decorrer do processo. “Certamente estamos tratando de um crime de muita repulsa social, mas alguns fatores devem ser levados em consideração. O David se apresentou espontaneamente, acreditando que a Justiça ia acontecer. Ao se apresentar na Barra do Choça, ele foi preso, no que podemos chamar de prisão perpétua pois, já são dois anos de prisão”, explicou o advogado. O artigo 316 do Código de Processo Penal, diz que toda prisão deverá ser decretada novamente após 90 dias, com fundamentação”.

“Já fizemos pedido de relaxamento de prisão. O Ministério Público não se manifesta e o Judiciário também não. Está havendo abuso de autoridade da juíza criminal da Barra do Choça, pois, a lei é clara quando diz que o juiz que decretar uma prisão e deixar de relaxar a prisão de alguém ilegalmente preso, incorre em abuso de autoridade. A juíza não pode formar juízo de valor. Não há elementos com indícios de autoria. No caso de David e demais casos, a Justiça nesse país não pode ser desacreditada, pois as pessoas poderão não mais obedecer à Justiça. E isso está acontecendo com o David”, explicou.

“O David estava trabalhando no Pará, e no momento que soube da acusação, ele se apresentou confiando na Justiça, uma vez que não tinha nenhum envolvimento no crime. Ele está pagando antecipadamente por um crime que não cometeu, sem direito a um julgamento justo. David é inocente sem sombra de dúvida. E isso já foi provado na instrução. Não teve elementos que comprovasse a sua participação, portanto, ele foi preso ilegalmente. Que as prisões nesse país sejam justificadas, fundamentadas, e que ao passar de 90 dias sem fundamento, que sejam relaxadas por uma questão de Justiça, e de fidelidade ao nosso ordenamento jurídico, à nossa Constituição Federal”, finalizou.

Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews

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