Itamaraju: Na manhã desta segunda-feira, 20 de setembro, Taimerson Leandro de Souza, de 33 anos, entrou em contato, com a redação do Liberdade News, relatado um episódio que aconteceu com ele, em relação a uma abordagem truculenta e violenta da Polícia Militar, bem como o fato de ser impedido de fazer um Boletim de Ocorrência. O Taimerson enviou um vídeo relatando tudo que passou e disse que está tomando todas as providências cabíveis, junto à sua advogada.
Taimerson relatou que compareceu na 43ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), acompanhada de sua advogada, Lucélia Andrade, narrando o fato ocorrido com ele, que, no sábado do dia 04 de setembro. Taimerson disse que estava saindo do trabalho, no Bairro Tassizão, a bordo de sua motocicleta, e quando seguia pela BR-101, em direção à casa de seu pai, por volta das 19h10, visualizou um carro com os faróis alto, aproximando-se por trás da sua motocicleta.
“Eu dei sinal de ultrapassagem, imaginando que fosse um veículo comum, e quando percebi que se tratava de uma viatura da Polícia Militar, e pelos militares terem ligado o giroflex, e ordenado que eu parasse, assim o fiz. Um dos militares eu identifiquei, sendo ele o Cabo Ranieri. Ele me perguntou de onde eu estava vindo, e eu respondi que estava vindo do trabalho, momento em que o Policial Militar começou a desferir golpes na parte lateral do meu abdômen”, explicou.
Ainda segundo o Taimerson, o policial voltou a insistir na pergunta, querendo saber de onde ele estava vindo, e usando de alguns palavrões. “Eu continuei dizendo que vinha do trabalho e que estava indo para a casa de meu pai. Eu desci da moto com as mãos para cima, momento em que fui revistado. Nenhum dos policiais estavam com a tarjeta de identificação em seus coletes, e eu disse ao Cabo Ranieri que o conhecia, e que se ele continuasse me agredindo, eu o denunciaria à Corregedoria da Polícia Militar”.
Segundo a vítima, ele foi agredido por golpes de capacete na cabeça e chutes na coxa esquerda por parte de 03 (três) dos integrantes da guarnição, e que ao falar que o conhecia, e que o denunciaria, ele foi ameaçado. “Ele disse para mim em forma de ameaça que estava acostumado a matar bandido, se é que eu entendia o que o que ele estava dizendo”, acrescentou. A vítima pede por Justiça, e disse ainda que ao tentar registrar um Boletim de Ocorrência (BO), foi impedido.
“Eu fui agredido sem nenhuma necessidade. Estava certo com minha documentação, não fui multado, mas fui agredido e humilhado, além de ameaçado. E eles sabem onde eu moro. Estou sem nenhuma Medida Protetiva”, finalizou o Taimerson.
Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews