Teixeira de Freitas: Nossa equipe recebeu uma denúncia contra a Escola Municipal Alcenor Alves Barbosa, na tarde desta quarta-feira (01). De acordo a mãe, a professora do 5º ano, pediu em um bilhete, para seu filho levar um “vinho de uva” para uma ceia em comemoração a Páscoa, que aconteceu na manhã desta quarta-feira. O aluno, ao chegar à escola, foi proibido de entrar com a referida bebida por um professor disciplina. E segundo a mãe, ela recebeu a ligação do filho, falando que ele só voltaria à escola em sua presença.
Preocupada com que ouviu do filho, a mãe quis imediatamente saber onde estava o bilhete, o qual provaria que a escola teria pedido o vinho. “Quando meu filho me ligou falando que não pôde entrar na escola, e o motivo teria sido o vinho que ele levou a pedido de sua professora, e que só retornaria a escola comigo, nem acreditei. Ele mora com meu pai, fui correndo ver esse bilhete de perto, e para minha surpresa estava mesmo o pedido, e quero deixar claro minha indignação. Além de pedir realmente a bebida, ainda humilhou a criança, cheiraram a boca dele e o mandaram voltar para casa”.
Segundo a genitora, ela não entendeu a história. “Já que a professora pediu, no mínimo deveria explicar que o vinho não era aquele, por exemplo, e recolhê-lo”, disse indignada a mãe. Diante do bilhete, conforme foto abaixo, nossa equipe entrou em contato com o secretário de educação do Município de Teixeira de Freitas, Ariosvaldo Alves, que prontamente disse que iria apurar o caso. Conversamos também por telefone com a diretora da escola, a qual alegou que não estava na escola no momento do ocorrido, e que não suspendeu o aluno, e desconhecia o bilhete com o pedido.
A diretora, ainda na noite de quarta-feira, foi até a casa da professora da turma, que nos ligou, explicando o que aconteceu. “Realmente pedi o vinho de uva, mas sem álcool. Expliquei na sala, e quando hoje o professor disciplina me procurou falando que o aluno disse que foi ao meu pedido, expliquei que não era este tipo de vinho. Verifiquei se ele tinha bebido, mas não senti o cheiro de álcool. Sou evangélica, e jamais pediria bebida alcoólica aos meus alunos. Tenho maior cuidado de preparar o melhor para meus estudantes, faço minhas impressões de prova em casa, tudo colorido, tudo perfeito. A única coisa que posso ter errado foi na forma de escrever”, explicou a professora do 5º ano.
Mas segundo o aluno, a professora não explicou que tipo de vinho, e como ele não entende, comprou qualquer vinho. O próprio avô, mesmo estranhando o pedido, fez questão de ir comprar. Ainda segundo o estudante, quem o chamou e pediu para ir embora e voltar só com os pais foi a própria diretora da escola. Por ouvir todos os envolvidos, e muitas informações desencontradas, conversamos novamente com o secretário de Educação Ariosvaldo Alves, que prometeu à nossa equipe, que na segunda-feira, dia 06 de abril, vai convidar a mãe, o aluno, diretoria e professora para esclarecer os fatos, já que o ocorrido foi muito grave.
Por: Mirian Ferreira/Liberdadenews