Começa nesta segunda-feira (11) a segunda fase da Olimpíada Brasileira de Matemática e instituições públicas aceitam classificação no lugar do vestibular
O estudante do segundo ano do ensino médio, Gabriel Oda de Paiva, participa de olimpíadas desde o 6º ano do ensino fundamental. Já participou de mais de 13 olimpíadas diferentes, como Canguru, Matemática sem Fronteiras, OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia), OBF (Olimpíada Brasileira de Física), OBM (Olímpiada Brasileira Matemática) entre outras. Resultado, nos últimos 5 anos conquistou 26 medalhas.
Gabriel estará presente na segunda fase da OBM que ocorre nesta segunda-feira (11) e na terça (12). E por que participar dessas competições?
Para o estudante do colégio Mater Amabilis o fato de universidades públicas como USP (Universidade de São Paulo), Unicamp (Universidade de Campinas) e Unesp (Universidade do Estado de São Paulo) aceitarem os resultados das olímpiadas no lugar do vestibular.
“Comecei a participar por curiosidade, tomei gosto e vi que aprendo muito nas provas, o conteúdo vai além da sala de aula”, diz Gabriel. “Qualquer pessoa pode participar, muitos estudantes têm o estigma que só participa de uma olimpíada se for acima da média, o que não é verdade, vejo como uma oportunidade de testar conhecimentos e aprender a lidar com pressão.”
E quais as dicas para quem quer participar da sua primeira olimpíada científica? Primeiro passo é busca apoio na escola. Se a escola não tiver estrutura, a dica é procurar orientações com professores e até mesmo na internet, em sites confiáveis, ou acompanhando os canais de educação do Youtube.
Vale escolher a matéria de acordo com a afinidade, fazer a inscrição na competição e seguir o conteúdo proposto pelo site da olimpíada. Fazer a prova de anos anteriores ajuda a conhecer o estilo de prova e o conteúdo pedido. Não vale desanimar se não for muito bem na primeira tentativa, o importante é persistir e aprender mais.
Fonte: R7