Teixeira de Freitas: “Quando a injustiça vira lei, a resistência torna-se um dever.” Estas sábias palavras do ilustríssimo presidente Thomas Jefferson, que foi o terceiro presidente dos Estados Unidos e o principal autor da declaração de Independência daquele país, em 1776, tem inspirado os professores da rede estadual da Bahia, que hoje completa 51 dias de greve. E com a visita do governador Jacques Wagner, nesta quinta-feira (31), aqui em nossa cidade – professores e estudantes aproveitaram para protestar contra o descaso do governo, e compareceram ao local “fechado” do evento, que receberia o chefe do executivo baiano, este que sempre prezou pelo contato com o povo, com os estudantes e sempre carregou a bandeira da democracia e do diálogo.
O que professores e alunos querem é voltar para sala de aula, mas o que a gente não pode deixar é que o governador deixe de cumprir uma Lei Federal. Ele alega que não tem dinheiro, mas não quer abrir as contas do FUNDEB como fez o governador do Piaú que dizia não ter dinheiro, abriu as contas do FUNDEB e o MEC complementou. Então por que aqui o governador não quer abrir as contas? Tem alguma coisa errada, tem algum mistério? As contas são públicas e, ele veio de um partido dos trabalhadores, e quem está sendo prejudicado são os filhos dos trabalhadores da Bahia, que estão sem educação e com o seu futuro comprometido. O PT não é o partido da transparência? Por que ele não abre as contas? Estas são as palavras e questionamentos da Professora Brasília, presidente da APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação) cicrcunscrição regional.
A nossa resposta virá nas eleições diretamente proporcional a resposta que o governador está nos dando: NÃO a educação, NÃO a mais de um milhão de jovens que estão sem aula na Bahia. O que está acontecendo com odinheiro do FUNDEB? Esta é a resposta que o governador tem que dar ao povo da Bahia, aos professores e aos mais de 1.000.000 de alunos sem aula. “É o maior tirano da Bahia”, finalizou a professora Brasilia. E nossa reportagem encerra nas grades, onde os estudantes estavam, proibidos de se aproximarem, de se manifestarem, mas com os gritos pediam: “Queremos aula, queremos uma educação de qualidade, queremos que estudantes e professores sejam respeitados.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews