Competição tem como foco soluções envolvendo o aço
O projeto “Arquitetura que não toca o chão”, da dupla estudantes brasileiros do curso de Arquitetura da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (FAUUSP) Augusto Longarine e Luiz Sakata, conquistou o primeiro lugar no Prêmio Alacero 2020. A competição, voltada para estudantes latino-americanos, tem como soluções envolvendo o aço.
O projeto vencedor é orientado pelo professor Luciano Margotto e tem como aposta a replicação e versatilidade do aço como molde das cidades do século XXI. Os estudantes trouxeram uma nova maneira de enxergar a cidade de São Paulo, aproveitando-se dos espaços ociosos que ela geralmente apresenta para torná-la mais permeável e humana.
O caso apresentado por Augusto e Sakata aproveita-se de uma situação já edificada e consolidada, o Edifício Copan, no centro de São Paulo, para se instalar como um equipamento otimizador urbano. Este mesmo projeto também foi vencedor do 13º Concurso CBCA, do Centro Brasileiro da Construção em Aço.
Com a vitória, o Brasil se tornou bicampeão na competição. No ano passado, outra equipe de brasileiros conquistou o primeiro lugar. Bruna Barbosa e Lino de Mendonça, estudantes do curso de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte apresentaram a proposta de criar um imponente polo de ideias e coworking, misturando o aço com outros materiais, como o concreto.
Prêmio Alacero 2020
Voltado para estudantes de Arquitetura de países latino-americanos, o Prêmio Alacero tem como objetivo promover e impulsionar ações complementares aos modelos pedagógicos para a concepção de ideias arquitetônicas inovadoras utilizando o aço como matéria-prima.
O concurso visa promover o conhecimento do aço como componente de sistemas construtivos, demonstrar o potencial do material para as mais diversas aplicações e estimular futuros arquitetos a se relacionarem com o aço para utilizá-lo como um elemento construtivo.
Neste ano, o tema apresentado foi "Cidades e Comunidades Sustentáveis", objetivo número 11 das Metas de Desenvolvimento Sustentável para 2030 das Nações Unidas.
Com base no tema proposto pela competição, os estudantes inscritos tiveram que desenvolver uma proposta investigando e analisando os problemas de uma cidade ou comunidade.
Após a definição do problema, os participantes precisaram gerar uma ação arquitetônica que supere esse desafio.
A partir da análise e detecção do problema, os competidores precisaram propor um tema específico para cada projeto e desenvolver um próprio programa de necessidades.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil