O torcedor do Bahia finalmente pôde comemorar um triunfo na noite desta quarta-feira, 20. Foram dez partidas, contando todas as competições, sem sair de campo com o resultado positivo. Pelo Brasileirão, foram oito. A última vitória do Esquadrão pelo certame nacional foi no dia 16 de novembro de 2020, contra o Coritiba. O placar construído na Fonte Nova, diante do Atheltico-PR, foi magro, de 1 a 0. Porém, foi o suficiente para o Tricolor deixar a zona de rebaixamento, mesmo que provisoriamente (esperar jogo do Vasco).
Também marcou a primeira vez em oito partidas que a equipe sai de campo sem sofrer gol. A última vez foi no jogo de volta das oitavas de final da Copa Sul-Americana, em 1º de dezembro, contra o Unión Santa Fé, na Argentina. Na ocasião, o duelo terminou 0 a 0.
Além do Athletico, o Bahia também teve de enfrentar as ausências de Gilberto e Daniel, dois dos principais jogadores do clube na temporada. O primeiro, inclusive, já estava recuperado da Covid-19, mas não pôde atuar por conta do protocolo da CBF.
O time treinado por Dado Cavalcanti volta a campo no próximo domingo, dia 24, contra o Sport. O clássico nordestino também é confronto direto na luta para fugir do Z4.
Pouco produtivo
O Tricolor até chegou a ter algum ímpeto de marcar o gol nos minutos iniciais. Aos seis minutos, Índio Ramírez avançou aos trancos e barrancos e cruzou para Fessin na pequena área, mas a zaga tirou antes de o atacante finalizar.
Contudo, esse indício de ofensividade não se concretizou com o passar do tempo. Aos 19, Pedro Henrique cortou cobrança de escanteio e Nino Paraíba tentou de cabeça da entrada da área, para fora.
Defensivamente, ao menos, o Tricolor não proporcionou chances ao adversário. A questão é que a ausência de lances perigosos não ocorreu apenas de um lado.
Partida válida pela 31ª rodada do Brasileirão, realizado nesta quarta-feira, 20, na Arena Fonte Nova, em Salvador
Estrela da base
Mesmo sem ter efetividade, era possível ver que o Bahia era organizado em campo. As chances que criou o Athletico-PR não ofereceram nenhum perigo. Aos 11 minutos, Carlos Eduardo recebeu na direita, pedalou para cima de Matheus Bahia e chutou para fora. Douglas ainda tocou na bola, que já iria para fora.
É até curioso que o gol do Bahia tenha saído no momento em que essa estrutura poderia ter colapsado. O time errava alguns passes na intermediária defensiva, não aproveitados pelo rival. Foi aos 19 minutos que a estrela da base brilhou no profissional.
Rossi recebeu belo lançamento de Gregore pela direita, entrou na área e cruzou na medida para Thiago, artilheiro da Copa do Brasil sub-20, desencantar e abrir o placar. O camisa 7 não vinha fazendo grande jogo, mas foi essencial no momento crucial.
Aos 26, Rodriguinho quase ampliou em cobrança de falta. Santos estava lá para espalmar para escanteio. Thiago teria nova chance aos 29. Em cobrança de escanteio, Juninho cabeceou e a bola sobrou para o atacante. Um pouco alta, verdade, mas ele se afobou e chutou no susto, isolando.
Depois, o time de Dado apenas administrou o placar, como ficou claro nos acréscimos: A bola praticamente não saiu da bandeirinha de escanteio adversária. Ufa.
*Sob supervisão do editor Nelson Luis
BAHIA 1X0 ATHLETICO-PR - 31ª RODADA DO CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE B
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Gol: Thiago aos 19’ do 2ºT (Bahia)
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira
Assistentes: Danilo Ricardo e Miguel Cataneo Ribeiro (trio de SP)
Cartões amarelos: Ramon e Ramírez (Bahia)
Bahia - Douglas; Nino, Ernando, Juninho e Matheus Bahia; Gregore, Ramon (Ronaldo) e Índio Ramírez (Edson); Fessin (Rossi) Thiago (Alesson) e Gabriel Novaes (Rodriguinho). Técnico: Dado Cavalcanti.
Athletico-PR - Santos; Jonathan (Zé Ivaldo), Pedro Henrique, Thiago Heleno e Khellven; Alvarado (Bruno Leite), Christian e Jadson; Vitinho (Reinaldo), Kayzer (Bissoli) e Carlos Eduardo (Walter). Técnico: Paulo Autuori.
Fonte: Atarde