'AmarElo - É tudo pra ontem' estreia em 8 de dezembro no serviço de streaming
A Netflix divulgou, na manhã desta terça-feira (17/11), o trailer do documentário AmarElo - É tudo pra ontem, do cantor Emicida. No vídeo de quase dois minutos, o espectador acompanha imagens do Theatro Municipal de São Paulo, da gravação do disco homônimo e também da luta do Movimento Negro brasileiro.
O material chega ao serviço de streaming em 8 de dezembro. O documentário faz um mergulho no processo criativo do disco AmarElo, lançado no ano passado pelo rapper, e também traz o show realizado no Theatro Municipal de São Paulo, em 2019. Além da parte musical, AmarElo - É tudo pra ontem conta a história da cultura negra do Brasil nos últimos 100 anos.
"A ideia do documentário é a de colocar as pessoas em contato com uma história que as façam se perguntar: se já houve neste país tanta grandiosidade, por que essas histórias vão sendo, de alguma maneira, invisibilizadas e esquecidas? Estou feliz que vamos conseguir apresentar em escala global outra perspectiva a respeito do Brasil. Isso é mágico", explica Emicida em material de divulgação.
AmarElo - É tudo pra ontem é uma realização da Laboratório Fantasma, produção de Evandro Fióti e direção de Fred Ouro Preto. A Netflix e a Laboratório Fantasma ainda terão um segundo projeto, que será lançado em 2021.
AmarElo
Divulgado em 30 de outubro de 2019, o disco é formado por 11 canções inéditas, com grandes participações como Zeca Pagodinho, Pabllo Vittar, Dona Onete e a atriz Fernanda Montenegro, na música Ismália. Poético, o álbum apresenta características marcantes de Emicida, com rimas fortes e atuais.
O CD ainda deu origem ao projeto AmarElo Prisma, documentário exibido pelo canal GNT. "O Prisma nasceu como desdobramento do AmarElo justamente porque já tem a ambição de ser um experimento social, e é assim que a gente se refere a ele desde o começo. Hoje, você tem cada vez menos barreiras quando se fala de consumo de música e vídeo. O vídeo, aliás, se popularizou numa intensidade tão grande que ele supera o consumo de música algumas vezes. Pra gente, é incrível ver que o digital propicia criar essa intersecção", destacou Emicida em entrevista recente ao Correio.
Fonte: Correio Braziliense