Depois de demitir maioria em força de trabalho por causa da covid-19, Cirque du Soleil consegue segurar prejuízo
Famosos por grandes espetáculos, o grupo canadense Cirque du Soleil Entertainment Group anunciou que saiu da recuperação judicial, nesta terça-feira (24/11). A pandemia da covid-19 fez com que em torno de 95% da equipe de trabalho fosse demitida, além dos shows que foram cancelados. No Twitter, a organização agradeceu o apoio de todos.
“Nós agradecemos por seu apoio. Embora nossas apresentações ainda estejam pausadas devido à pandemia global, sabemos que os holofotes irão voltar e mal podemos esperar para ver seus rostos sorridentes na plateia!”, diz a publicação junto com uma imagem que celebra outro passo para a continuação do legado circense.
Entenda o caso
Em junho de 2020, o Cirque du Soleil Entertainment Group entrou com um pedido de recuperação judicial, com o objetivo de evitar falência. A pandemia do coronavírus impediu que o grupo se apresentasse e, pelo modelo proposto tradicionalmente, dificultou a transição para o on-line.
Neste sentido, em julho, o Cirque du Soleil revelou um acordo de compra com credores liderados pelo Catalyst Capital Group, uma empresa de investimento. Na ação, o grupo canadense acrescentou ao conselho um dos sócios da Catalyst, Gabriel de Alba, e o ex-CEO da MGM Resorts, Jim Murren. A empresa circense segue com a sede instalada em Montreal, cidade do Canadá.
Cirque du Soleil
Era 1984 quando os artistas de rua Guy Laliberté e Daniel Gauthier fundaram o Cirque de Soleil. A empresa apresenta espetáculos com características inovadoras no circo, acompanhadas por músicas ao vivo, enredo, cenário e vestuários autorais. Entre a década de 1990 e 2000, o circo passou de 73 empregados para 3500, com lucro anual de U$ 800 milhões.
Fonte: Correio Braziliense