Sétimo disco de Miley Cyrus traz referências das grandes mulheres da história do rock, mas sem abrir mão do pop
A cantora Miley Cyrus lançou, nesta sexta-feira (27/11), o aguardado sétimo álbum de estúdio. Intitulado Plastic hearts, o novo disco da ex-Disney é um mergulho no rock com referências do anos 1980, mas sem deixar de lado o pop que fez a carreira da intérprete ser o que é.
O novo trabalho é uma ode a cantoras do rock como Debbie Harry, da banda Blondie, Dolores O'Riordan, dos Cranberries, e Joan Jett. As três, inclusive, estão creditadas na obra. As duas primeiras em covers, Heart of glass e Zombie, respectivamente, e Jett participa na música Bad karma.
As participações especiais são um ponto forte do trabalho. Além de Joan Jett, Billy Idol, Dua Lipa e Stevie Nicks estão no novo trabalho de Cyrus.
O disco destaca mais uma mudança da artista, que já teve várias fases: passando pelo pop característicos das estrelas da Disney, indo para uma etapa com influências do hip-hop, e chegando até a se aventurar no ambiente country, no qual foi criada -- ela é filha do músico Billy Rae Cyrus. Plastic hearts é o ápice da fase mais roqueira, algo que a cantora mostrava em shows.
Apesar disso, não é uma ruptura total com a própria carreira. As músicas ainda têm potencial pop, mesmo com guitarras distorcidas e com a cantora investindo em uma voz mais rasgada nos versos. O trabalho também possui baladas radiofônicas e faixas com traços dançantes que vêm de gêneros de discoteca.
Em Plastic hearts, Miley Cyrus faz jus às mulheres que a influenciaram e entrega um forte símbolo de que, talvez, essa não seja só mais uma fase e sim a nova cara de uma cantora que definitivamente não é mais a Hannah Montana.
Fonte: Correio Braziliense