Dono do maior cachê do Brasil, o cantor Gusttavo Lima usou as suas redes sociais para pedir apoio aos seus fãs após uma série de suspeitos de irregularidades em contratações dos seus shows por prefeituras. O sertanejo disse que não tem ligação com dinheiro público e que está "prestes e jogar a toalha" por ser alvo de uma perseguição.
"É muito triste ser esculhambado, tratado como se fosse um criminoso, um bandido. Aqui existe um ser humano, um pai de família, ninguém aqui é bandido", disse, em live no Instagram nesta segunda-feira, 30, quando também afirmou estar machucado "emocionalmente, mentalmente e fisicamente".
O cantor admitiu que que cobra das prefeituras o mesmo valor dos contratantes privados. . "A gente paga as nossas contas com isso, a gente coloca comida na nossa mesa através do talento", disse. "Não é porque é uma prefeitura que vou deixar de cobrar o meu valor. Tenho contas, funcionários para pagar".
Nos comentários da live, ele recebeu alguns apoios de diversos cantores do meio sertanejo como Hugo e Guilherme, Israel Novaes, Lucas, Kevi Jonny, entre outros. Gusttavo Lima também foi apoiado pelo senador Flávio Bolsonaro. "Fique firme, meu irmão! Você é um cara do bem! Deus proverá!", comentou o filho do presidente Jair Bolsonaro.
No final da live, o cantor chorou, disse estar cansado e revelou a vontade de sumir "para ver se a perseguição acaba".
Na última semana, o Ministério Público de Minas Gerais fez uma apuração preliminar para verificar se houve irregularidades na contratação por R$ 1,2 milhão do artista para um show cancelado em Conceição do Mato Dentro. Foi apurado que o valor seria desviado de uma verba destinada a a investimentos em infraestrutura, ambiente, saúde e educação do município.
Em seguida, o Ministério Público do Rio de Janeiro também abriu um inquérito para apurar se houve irregularidades na contratação do sertanejo para um show em Magé, por R$ 1 milhão.
Por meio de nota, a assessoria de Gusttavo Lima disse que o músico "não pactua com ilegalidades" e que não é seu papel "fiscalizar as contas públicas".
Fonte: Atarde