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Teixeira de Freitas: Na manhã desta sexta feira (09), alunos e professores do Colégio Estadual Professor Rômulo Galvão (CEPROG), fizeram uma manifestação em frente o fórum novo, onde interditaram a passagem dos veículos na Avenida Getúlio Vargas, mostrando cartazes e com grito de ordem, demostrando ser contra o fechamento do turno da tarde.

“Estamos lutando contra a decisão da Secretaria Estadual da Bahia (SEC), que decidiu fechar o turno da tarde, nada justifica essa atitude, temos alunos que precisa estudar, temos uma escola com uma ótima estrutura, professores qualificados e que podem trabalhar neste período. Hoje temos em torno de 200 alunos matriculados, e a SEC e a NRE 07 alegam que tem poucas turmas para funcionar. Mas quero esclarecer, que foi a própria SEC que não permitiu que nós abríssemos mais turmas, bloquearam a matricula e mais de 30 alunos ficaram sem estudar”. Explicou a Cristina Freitas, professora do CEPROG.

 

A professora ainda acrescentou que as 4 turmas que existem hoje estão super lotadas, do matutino e noturno também. “Cada turma tem que ter 40 alunos, estão todos lotadas, e essas turmas da tarde têm características muito especificas, são aqueles que vêm da zona rural, donas de casa, pessoas que são funcionários do comércio à noite, então eles precisam deste turno para continuar estudando”. Frisou.

Nossa equipe entrou em contato com o diretor do Núcleo Regional de Educação NRE 07, antiga Direc, o professor Agnaldo Leal, e ele disse que nada disso era necessário, já que teve uma reunião com a diretoria da escola. “Estamos fechando por que não tem alunos suficientes, temos 12 salas, mas só 4 estão funcionando.

Participei de uma reunião nesta quinta feira na escola com a diretora e a comunidade, representante da câmara de vereadores da nova gestão, e expliquei se a escolar garantir mais uma turma a tarde, vai funcionar sim, ou seja, tem que ter no mínimo 200 alunos matriculados, totalizando 5 turmas. Vou brigar por isso, basta ter alunos, vou até governador ao secretário se for necessário”. Garantiu o diretor Agnaldo Leal.

Por: Mirian Ferreira/Liberdadenews