Teixeira de Freitas: Na tarde desta quarta-feira, 26 de novembro, por volta das 14h56, um soldado da Polícia Militar, que presta serviços no Duque de Caxias, bairro mais afastado de Teixeira de Freitas, foi informado por um comerciante que um homem havia praticado um furto em sua padaria. O PM foi até o local, colheu informações da vítima, e acionou apoio policial, para ir à captura do suspeito.
Enquanto aguardava o apoio, uma senhora procurou o PM, informando que ela havia sido furtada, e deu as mesmas características passadas pela outra vítima. O militar registrava o ocorrido, momento em que um homem com as características passada, veio em direção ao policial e começou a ofendê-lo, dizendo que ele não era capaz de prendê-lo, e que iria da uma surra no PM em praça pública.
O militar então tentou acalmar o homem que estava enfurecido, foi quando o mesmo tomou a prancheta do PM, e a jogou no chão. O militar então se afastou, e o homem não contente, foi pra cima. Com um cassetete, o policial tentou se defender. O homem não se dando por vencido pegou 02 pedras, e ameaçou jogar no PM, momento em que o militar sacou a arma, e atirou em direção ao chão para tentar assustar o homem.
O tiro atingiu uma mangueira, e a bala acabou acertando a perna direita do acusado. Trata-se de Vagno Martins Santos, 27 anos de idade, natural de Linhares/ES, e que reside em Duque de Caxias. Em entrevista à nossa reportagem, Vagno negou o furto, mas disse que vendeu os produtos. Ele ainda confirmou que xingou o policial, e que não se lembra da agressão. O mesmo disse que já foi preso por furto em Ibirapuã e Linhares.
Vagno foi socorrido ao HMTF, e logo em seguida foi conduzido até a sede da 8ª COORPIN, onde foi apresentado, juntamente com as 02 pedras e os materiais furtados, á delegada plantonista, Maria Luiza Ribeiro, que após ouvir as vitimas, o policial e o acusado, o flagranteou pelo crime de furto e desacato, além de tentativa de lesão corporal contra autoridade policial.
Foi arbitrada fiança de um salário mínimo. Vagno segue custodiado na carceragem da 8ª COORPIN, e se pagar a fiança irá responder em liberdade. Um senhor que comprou o material, foi conduzido, ouvido e após pagar fiança de meio salário mínimo foi liberado.
Por: Rafael Vedra/Liberdadenews