Teixeira de Freitas: Na tarde da última quinta-feira, 29 de dezembro, policiais militares do 1° Pelotão da 87ª CIPM prenderam um homem que estava em posse de 01 seringa e estava atacando pedestres por toda a Teixeira de Freitas. Nos ataques, o indivíduo aplicava a seringa, que continha um líquido ainda não identificado, nas pessoas. Na última semana circulou em diversas redes sociais informações que um homem em posse de seringas estava aplicando um líquido nas pessoas, mas, a informação não havia sido confirmada pelas autoridades, já que não houve registro de ocorrência na Polícia Civil.
O acusado, que segundo a Polícia possui problemas mentais, foi identificado como sendo, Carlos André Neres Pereira, 38 anos de idade, natural da Serra/ES. Com Carlos André foi encontrado, além da seringa, 01 luva, que o suspeito usava quando iria realizar os ataques. Carlos André é uma figura que é vista constantemente pelas ruas de Teixeira de Freitas, e que em momentos de fúria já chegou a ser detido após arremessar pedras em veículos. O mesmo inclusive já chegou a invadir a casa de um policial, fato ocorrido em junho deste ano e acabou levando um tiro na perna após luta corporal.
O Homem da Seringa – como vinha sendo chamado por pessoas que temiam ser vítimas, já que o medo maior era a possibilidade do mesmo ser um portador do vírus HIV, e que poderia está tentando espalhar o vírus – foi conduzido à sede da Delegacia de Polícia Civil, onde o caso foi registrado e apresentado à delegada plantonista, Maria Luíza Ribeiro. A delegada recolheu a seringa e encaminhou a mesma ao Departamento de Polícia Técnica, onde serão realizados exames para identificar o líquido que estava na seringa.
Ainda na delegacia, o acusado disse que a seringa poderia ficar com a polícia, pois ele teria mais de 30 escondidas em um terreno próximo ao Terminal Rodoviário. Nossa equipe acompanhou a apresentação do acusado, e até o fechamento dessa reportagem nenhum familiar do mesmo havia se apresentado na Unidade. A delegada irá aguardar que alguém apareça, caso não aconteça, ela informará o fato à Justiça e vai procurar a assistência social, para buscar uma forma de retirar o mesmo do convívio social, já que está claro que ele oferece grande risco, a terceiros e a ele mesmo.
Por: Rafael Vedra/Liberdadenews
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