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Teixeira de Freitas: Nesta quarta-feira, 09 de agosto, após divulgação de um suposto rapto de um bebê, ocorrido na tarde da última terça-feira, a polícia descobriu que a suposta vítima (gestante) nunca esteve grávida. O fato é que uma mulher chegou na sede da 8ª COORPIN pedindo socorro e disse que havia acabado de dar a luz a uma criança e uma pessoa que dizia querer ajudar, acabou raptando o recém-nascido e fugindo sem deixar pistas. A suposta mãe chegou à delegacia, acompanhada com outras pessoas, e disse não saber quem era a suposta sequestradora.

A suposta vítima foi identificada como sendo, Maria Aparecida Silva Jardim, de 34 anos, que disse que deu a luz dentro do carro, onde a tal seqüestradora, ao invés de levá-la para UMMI, ficou dando voltas pela rua, até que teve o bebê dentro do carro. A mesma ainda chegou a fazer o seguinte relato à polícia: "Logo após a criança ter nascido, ainda com o cordão umbilical, a condutora do veículo se dirigiu para a ladeira que dá acesso ao Cemitério Reviver, parou, cortou o cordão, me expulsou do veículo, fugindo com meu bebê".

O caso foi registrado e o delegado Júlio César Telles ficou responsável pela apuração, e iniciou as investigações. Como o caso era delicado e de grande repercussão, foi dado total prioridade e já nesta quarta-feira, após diligências e exames realizados na suposta vítima, a surpresa: A referida mulher nunca esteve grávida, não neste caso, não recente, foi o que afirmou os médicos da UMMI, Unidade para onde ela foi levada na terça-feira. Com essa informação, a Polícia Civil ouviu a Maria Aparecida e familiares, que confirmaram que ela não estava grávida. 

Nossa equipe esteve na delegacia e recebemos a confirmação do caso, ou seja, como nunca existiu gravidez, não houve rapto. Nossa reportagem não conseguiu conversar com Maria Aparecida e nem com familiares, mas a Polícia Civil continua acompanhando o caso e tentando chegar à motivação para toda esta história.

Por: Rafael Vedra/LiberdadeNews

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