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A taxa de desemprego registrada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no primeiro trimestre deste ano, atingiu o maior patamar desde 2012, quando começou a coleta dos dados. Entre janeiro e março de 2017, 14,2 milhões de pessoas estiveram desempregadas no Brasil.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mostram que a taxa de desemprego subiu para 13,7%, dos 10,9% registrados no mesmo período de 2016. A série mostra ainda que o número de pessoas ocupadas (88,9 milhões de pessoas), o nível de ocupação (53,1%) e o número de empregados com carteira assinada (33,4 milhões) são os menores da Pnad Contínua.

De acordo com informações do Valor, a população na força de trabalho - ou economicamente ativa (PEA) - cresceu em 1,395 milhão de pessoas (1,4%) ante o primeiro trimestre de 2016. Na comparação com o quatro trimestre daquele mesmo ano, o aumento foi de 519 mil (0,5%). O contingente que entrou na força de trabalho não encontrou emprego.

Por outro lado, a população ocupada diminuiu em 1,692 milhão (-1,9%) para 88,9 milhões de pessoas, ante o trimestre inicial de 2016. Na comparação com o quarto trimestre do ano passado, houve redução de 1,315 milhão de pessoas (-1,5%).

A pesquisa mostrou também que o rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos alcançou R$ 2.110 nos três primeiros meses de 2017, alta de 2,5% em relação ao primeiro trimestre do ano passado (R$ 2.059) e de 2,3% ante o último trimestre de 2016 (R$ 2.064).