Teixeira: Na tarde desta sexta-feira, 19 de setembro, compareceram na Rua Estrela Do Sul, uma guarnição da 1°CIA, juntamente com Guardas Municipais e um representante da prefeitura para fazer a reintegração de posse de um espaço público. O representante do município, Adilson Xavier, diretor de fiscalização do município, em posse de documentos, esteve no local, onde comunicou um comerciante, que tem uma lanchonete no local sobre o fato. O comerciante se mostrou muito surpreso, pois alegou que está no local há mais de 20 anos, e que ali, é o seu único meio de sobrevivência.
Na praça, conhecida com Praça Bionor, que é localizada entre as Ruas Estrela do Sul e Rua Bela Vista, funciona há algum tempo uma lanchonete, e segundo o presidente da AMBSOL (Associação de Moradores do Bairro São Lourenço), Valdinei Tavares, há muitos anos a associação vem lutando para que seja desapropriada a referida praça, e que finalmente, após a intervenção do Ministério Público, algo foi feito.
O oficio de n° 446/2013, determinado pelo promotor de justiça, Dr. Fábio Fernandes Corrêa, da 6° Promotoria de Justiça de Teixeira de Freitas, estipulou o prazo de 30 (trinta) dias para desocupação da área em questão. Juntamente com o ofício, foram anexados diversos documentos relacionados ao caso, assim como notificações por parte do município ao ocupante da área. O secretario de segurança pública municipal, Coronel Calheiros, esteve no local, onde intermediou a reintegração.
A praça foi reempossada à associação de moradores do bairro, assim como dizia o documento do Ministério Público. O ocupante da área não apresentou nenhum documento que garantisse sua permanência e uso do local. O comerciante se disse surpreso, e incrédulo com a ação, já que segundo ele, foi prometido pelo atual gestor, a continuidade dele no local. Os vizinhos da praça e frequentadores da lanchonete, em entrevista a nossa reportagem, dizem não entender o porquê desta ação agora.
“Há mais de 20 anos essa praça vem sendo usada pelo comerciante e agora ele terá que deixar seu comércio?”, questionou um morador. O comerciante disse que buscará a justiça. O Liberdade News acompanhou de perto a reintegração, que ocorreu de forma passiva, e continuará acompanhando o desenrolar da história.
Por: Rafael Vedra/Liberdadenews