Teixeira de Freitas: Ocorreu na manhã desta quarta-feira o culto da turma de soldados que estão se formando pelo 13º Batalhão da Polícia Militar de Teixeira de Freitas, na igreja Presbiteriana no Centro. Estavam presentes, além dos alunos soldados, o Tenente Coronel Paulo Silveira e os militares que foram professores dos formandos. Durante o culto houve uma homenagem ao Soldado do Corpo de Bombeiros, Jamilton, que foi professor dos policiais.
A banda ‘Projeto de Deus’, do 13º BPM, tocou durante o culto. Os alunos agradeceram a todos que contribuíram para que eles chegassem ao final do curso. Estão sendo formados 24 policiais que serão distribuídos no Extremo Sul da Bahia e não se sabe ainda quantos ficarão em Teixeira de Freitas. Mas, o coronel afirma que será feita a distribuição de forma mais justa possível, mesmo porque todas as unidades precisam de mais policiais.
O coronel explica que esses alunos ficaram durante nove meses estudando em treinamentos diários, tanto nos períodos diurnos e algumas vezes a noite, para ficar bem preparados para encarar o serviço militar. “Todos da turma conseguiram média superior a 9,0, e são considerados excelentes alunos e não houve nenhuma desistência durante o curso, nem reprovação”, explicou o comandante.
O 13º BPM tem se tornado centro de formação, com mais de dez turmas no histórico. O curso tem aproximadamente 500 horas de aula, além do estágio. Paulo Silveira explica que a formação é multidisciplinar, parte de três dimensões: a dimensão técnica, que são as disciplinas técnicas (policiamento ostensivo, rádio patrulhamento, policiamento em eventos especiais, prática de tiros); tem a disciplina de cunho jurídico, que trata das disciplinas das áreas do direito; e tem o aspecto social.
“Hoje numa sociedade tão eclética, dinâmica, globalizada e complexa, o policial tem que conhecer a dinâmica de aspectos sociais para poder se relacionar e servir essa população”, acrescentou Paulo Silveira, enfatizando a necessidade de se preparar o lado humano do policial para que haja o respeito às diferenças.
Por: Petrina Nunes/Liberdadenews