Teixeira de Freitas: Por volta das 18h30, desta quarta-feira, 11 de março, policiais militares da CETO prenderam um Empresário acusado de vender notas fiscais falsas, de comércios de frutas. A prisão se deu nos fundos do Posto Aires, na BR 101, em Teixeira de Freitas. Foi conduzido para a 8ª COORPIN, Gerson Batista de Araújo, 51 anos de idade, morador do Bairro Santa Rita.
Com o acusado foram apreendidas diversas notas fiscais em nome das empresas Frutas Baianas, Fazenda Nobreza, Ki-coco Rocha, Fazenda Limeira, Inelsul, Comercial AT-Melancias, Melancias Mineirinho e Fazenda Vencedora II. Também foram apreendidas duas pastas contendo vários papéis, envelopes, cadernos e uma folha de nota fiscal em nome de ADM Comércio de Frutas.
Segundo informações cada nota era vendida por R$ 50,00 (cinquenta reais). Uma das vítimas, que é empresário do ramo de melancia, foi quem descobriu que o acusado vinha falsificando notas em nome de diversas empresas, além da dele. A vítima descobriu o esquema e chamou a polícia, que prendeu o acusado e o apresentou ao delegado plantonista, Manoel Andretta.
Segundo o delegado, é preciso estar atento a estes golpistas, que atuam de má fé no mercado, falsificam notas, sonegam impostos. “As investigações vão continuar, pois ainda há muito para se descobrir, e o delegado Kleber Gonçalves, sob a coordenação do delegado Marcus Vinicius dará continuidade a esses desdobramentos, com o objetivo de desarticular quadrilhas que vêm atuando na região”, disse Andretta.
Segundo o acusado, ele é o dono da empresa Frutas Baianas, e nega as acusações, dizendo que sua empresa e legalizada, e que ele foi preso porque alguém apresentou uma nota falsa dizendo que foi comprada em sua mão. Segundo o mesmo, a polícia foi até o seu escritório no local citado acima, e não achou nada. Mas, que ele encontra-se na delegacia para esclarecimentos.
Após ouvir os policiais, a vítima e o acusado, o Gerson foi autuado por crimes de falsificação de documentos e uso de documentos falsos, com base nos artigos 297 e 304 do Código Penal. O acusado permanece custodiado à disposição da Justiça
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews