Teixeira de Freitas: A Polícia Federal realiza desde o início da manhã desta sexta-feira, 27 de março, mandados de prisão e de buscas e apreensão nas cidades de Teixeira de Freitas, Prado, Itamaraju, Itabela, Eunápolis e Porto Seguro. Diversos escritórios contábeis estão sendo alvo da operação, que investiga uma grande fraude no INSS. Cerca de 15 equipes da Polícia Federal, formadas por agentes da DPF/Porto Seguro, além de policiais federais de Salvador, Ilhéus, Sergipe e Espírito Santo deram cumprimento a diversos mandados de prisão preventiva.
Abaixo está a relação dos nomes dos envolvidos com mandado de prisão: Adelson Alves Novais, Adenir Alves da Silva, Amiron Rodrigues de Souza, Antônio Amâncio Santana, Antônio Geraldo Ferreira Couto, Dionísio Souza do Carmo, Gidevaldo Ferreira Couto, Ginaldo Oliveira de Souza, José Carlos da Silva Ribas, Luiz Carlos de Oliveira Souza, Nonato Moreira de Almeida, Raimundo Nonato Cruz de Almeida, Rogaciano Giacomini dos Santos, Romildo Lopes, Rosângela Alves de Souza Ferreira, Ruy Amado Barros e Utembarre Barbosa da Silva.
Além da prisão preventiva, os citados ainda terão o bloqueio total dos bens, suspensão da atividade econômica e profissional. Treze acusados de outras cidades, entre os citados, foram conduzidos por um avião da Polícia Federal e desembarcaram nesta tarde de sexta-feira, no Aeroporto 09 de Maio em Teixeira de Freitas e serão encaminhados ao CPTF, onde cumprirão a prisão preventiva. Adelson Alves Novais, Adenir Alves da Silva e Rosângela Alves de Souza Ferreira, já haviam sido encaminhados ao Conjunto Penal de Teixeira de Freitas e aguardam os trâmites judiciais.
A fraude no INSS já é considerada o maior escândalo de recursos públicos da história do país, sendo alvo de ações e investigações em todo o território nacional. A ação judicial em pauta sustenta que os investigados são contadores e/ou técnicos de contabilidade que estariam gerando e transmitindo GFIP’S falsas, inserindo vínculos trabalhistas inexistentes e remunerações falsas, que, por sua vez, alimentariam o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) com dados inverídicos, visando aposentadorias ilegais. A equipe do Liberdade News segue acompanhando o caso.
Por: Rafael Vedra/Liberdadenews