Teixeira de Freitas: No início da noite desta segunda-feira, 01 de julho, um professor da rede pública estadual de ensino, que dá aulas no Colégio Estadual Professor Rômulo Galvão (CEPROG) procurou a sede da 8ª COORPIN, onde registrou um Boletim de Ocorrência após ser ameaçado por um aluno. Segundo o professor, hoje por volta das 16h00, enquanto dava aula de física, um aluno teria começado a bagunçar, atrapalhando o seguimento da aula, o professor então advertiu o aluno, que não gostando da situação ameaçou o professor de morte.
Segundo o professor, essa é a segunda ameaça que sofre no colégio, e que todas partiram do mesmo aluno. Alunos que presenciaram a ameaça relataram à nossa reportagem, que o aluno que ameaçou o professor dizia que era do "guetto" e que o "bagulho ficaria doido". Nossa equipe procurará a direção do CEPROG na manhã desta terça-feira, 02 de maio, para questionar sobre o ocorrido. A ameaça foi registrada na sede da 8ª COORPIN e o caso será apresentado à delegada plantonista, Waldiza Fernandes, que deverá intimar o aluno para esclarecimentos.
Em tempos de crise social, moral e econômica, o professor, tido como um dos profissionais mais humanos da nossa sociedade, tem que vivenciar este tipo de situação, provocada por um indivíduo que deveria ter o maior respeito por ele, o responsável pela formação de todas as outras carreiras. Um país em que os poderes constituídos não valorizam seus professores acaba refletindo em situações com essa. O que jamais deveria acontecer. Desrespeitar um professor é desrespeitar sua própria razão de existir, pois é na escola que o jovem vive grande parte de sua.
O tal representante do “gueto” – tido como grupos minoritários, muitas vezes discriminados pela sociedade, está tentado mostrar sua “pseudo força” no lugar errado. Pois ali, naquele ambiente escolar, tenho certeza que ele não sofre nenhum tipo de discriminação, especialmente por parte dos professores, que em seu ofício busca sempre dar o melhor de si para despertar no aluno, o melhor que cada um tem. Nossa equipe de reportagem quebra o protocolo, e emite sua opinião, pois agredir um professor, independente de qualquer coisa, deverá sempre algo inaceitável em nossa sociedade.
Por: Rafael Vedra/Liberdadenews