Teixeira de Freitas: Nos últimos três dias, nossa redação vem recebendo várias denúncias com fotos, contra os malabaristas que se apresentam nos semáforos da cidade em troca de dinheiro. Mas o que está incomodando os moradores, não são os “artistas de rua” em si, mas a forma que eles vêm convivendo pelas vias do centro, com a falta de higiene, dormindo pelas calçadas, fazendo suas necessidades em qualquer lugar, mexem com as mulheres que passam, e pior usam todo o tipo de drogas por ali mesmo.
Segundo um empresário que tem seu comércio próximo a rotatória da Pão Gostoso, já presenciou dono de drogas brigando com um deles para receber. “Um perigo, eles compram drogas e não consegue pagar, e os caras estão vindo aqui receber, é uma confusão danada, sem contar que dormem por aqui, um mau cheiro terrível, cadê as autoridades da cidade?”. Indaga o comerciante.
Já para outro denunciante, disse que a cidade está parecendo uma favela. “Eu viajo muito, e quando chego parece que estou em uma favela, esse monte de gente pelas ruas, pessoas dão dinheiro, e eles acabam gastando com bebidas e drogas. Um absurdo, quem dar o dinheiro é de coração, e eles não sabem aproveitar. E ainda, fazem necessidades em via pública, eu mesmo flagrei um urinado em uma árvore da Avenida, andam todos sujos, isso prejudica ainda mais o comércio”, fala um morador.
Conversamos por telefone com Genilson Oliveira Rego, coordenador do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP), de acordo com ele esses artistas de rua como eles se denominam, nunca o procurou, apenas um deles. O centro Pop atende de segunda a sexta das 7h às 17h, a procura dessas pessoas tem que ser espontânea. “Mas diante da situação, prometo procurá-los com a equipe de abordagem e comentar sobre essas denúncias, e ao mesmo tempo oferecer ajuda, mesmo por que o perfil dos malabaristas é viver de cidade em cidade, sem vínculos”, explica Genilson.
Por: Mirian Ferreira/Liberdadenews