Teixeira de Freitas: Nesta quarta-feira, 01 de julho, agentes da Polícia Rodoviária Federal realizavam abordagens de rotina na BR 101, quando abordaram um veículo VW/GOL, de cor preta, com placa policial do Rio de Janeiro. Os agentes então solicitaram os documentos, tanto do veículo, quanto a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) da condutora. Ao analisarem a CNH, o agente notou que a mesma apresentava indícios de falsificação.
Os agentes realizaram uma consulta no sistema, e descobriram que o número da CNH não constava no cadastro nacional. O agente então retirou o documento da embalagem plástica e constatou que a CNH não apresentava a marca d'água e o papel impresso era diferente do utilizado para a confecção da CNH, momento em que a condutora foi conduzida para a delegacia. Trata-se Ana Paula de Morais de Mendonça, 37 anos de idade, moradora do Bairro Irajá, no Rio de Janeiro/RJ.
Segundo informações, Ana Paula é professora da Marinha Brasileira. A professora foi apresentada na sede da 8ª COORPIN, onde o caso foi registrado pela delegada plantonista, Rina Andrade. Em entrevista à nossa reportagem, a professora disse que dirigi há mais de 10 anos, e que inclusive já foi parada pela polícia carioca e nunca teve nenhum problema. A mesma disse que realizou todo o procedimento necessário em uma autoescola carioca, e que a CNH foi entregue por um funcionário do DETRAN/RJ.
A professora ainda disse que veio a Bahia resolver com o ex-marido a situação dos bens do casal, já que estão em processo de separação. A professora seguia viagem em companhia do filho de 16 anos. A mesma finalizou a entrevista alertando a todos que após receberem a CNH, realizarem consultas nos órgãos fiscalizadores. A professora ainda disse que acionará judicialmente a autoescola. Até o fechamento desta reportagem, a delegada ainda estava ouvindo a acusada.
Após oitiva, a autoridade policial, poderá flagrantear a professora por uso de documento falso. Caso seja realmente comprovado que a mesma tenha sido vítima de falsificadores, ela poderá responder a um TCO, sendo liberada. Segundo a polícia, é visível a adulteração na data de validade da CNH.
Por: Rafael Vedra/Liberdadenews