Teixeira de Freitas: Na última terça-feira, 14 de julho, nossa equipe de reportagem recebeu no números (73) 9977-7169, uma denúncia via “WhatsApp” de uma portadora de deficiência física que se sentiu humilhada, e que teve os seus direitos garantidos em lei literalmente pisados. A imagem é revoltante e mostra a falta de preocupação e de respeito de uma empresa de transporte com o acesso de passageiros, no caso os portadores de necessidades especiais.
De acordo com a passageira, os ônibus da empresa Santa Clara que deveriam ter uma rampa de acesso ou o "elevador" estão quebrados, e na última terça-feira, a denunciante aguardava um ônibus em um dos pontos, e assim que parou, o motorista informou que não poderia levá-la, pois a rampa estava quebrada. Assim, a cadeirante que está gestante e iria realizar o pré-natal, teve que aguardar outro ônibus, e assim que o outro parou novamente, foi informada que não poderia seguir viagem devido à falta de acesso, mas, o cobrador se dispôs a ajudá-la.
E com muito esforço, o cobrador conseguiu embarcar a cadeirante gestante. Na denúncia a mesma ainda acrescentou "Alguns cobradores ajudam de boa vontade, outros não ajudam, e a gente sempre passando constrangimentos e humilhação. Ficamos muito tempo em pontos, e não temos nem um local coberto, de fácil acesso para aguardar o ônibus. Eu já denunciei ao Ministério Púbico, mas, eles disseram que eu estava mentindo. Isso é uma falta de consideração e respeito com o nós cadeirantes", disse.
Acessibilidade consiste no fácil acesso de pessoas portadoras de deficiências a todos os lugares. E não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população, visando sua adaptação e locomoção, eliminando as barreiras.
Nossa equipe entrou em contato com a empresa Santa Clara na última terça-feira (14) e fomos informados que entrariam em contato com nossa redação. Já na manhã desta quarta, ligamos por quatro vezes e não fomos atendidos. Nossa equipe irá procurar a direção da empresa e questionará o caso.
Por: Rafael Vedra/Liberdadenews