Teixeira de Freitas: Na manha desta sexta-feira, 14 de agosto, a Central de Policia Militar foi acionada e informada de um homicídio, no Bairro Castelinho. Uma guarnição do PETO se deslocou até a Rua Chiquita Bacana (antiga Júlio Gerônimo), onde confirmaram o fato. Os militares encontraram um homem caído e agonizando no chão. Imediatamente o SAMU foi acionado e esteve no local, onde nada mais pôde ser feito, pois a vítima acabou morrendo.
O local foi preservado e a Polícia Civil acionada. O delegado plantonista, Manoel Andretta e o investigador Aldo Pereira se deslocaram até o local, onde realizaram o levantamento cadavérico. A vitima foi identificada como sendo Clayton Carlos de Souza, 37 anos de idade, popularmente conhecido como “Paulista”, que era tatuador, natural de Garulhos/SP. O delegado solicitou perícia e uma equipe do Departamento de Polícia Técnica de Teixeira de Freitas realizou os exames.
Os peritos Manuel Garrido e Pablo Bonjardim foram responsáveis pelos trabalhos periciais. Os peritos encontraram ao lado do corpo da vítima, uma grande pedra, que de acordo com os peritos foi usada no crime. Segundo o perito Manoel Garrido, a vítima ainda apresentava marcas de violência nas mãos, o que levanta a hipótese de luta corporal entre autor ou autores com a vítima. Com a vitima foi encontrado uma arma branca (faca). De acordo com o perito a vitima foi jogada ao solo, e em seguida acertada por um objeto contundente, no caso pela pedra.
Após trabalhos periciais, o delegado autorizou remoção e uma equipe do IML de Teixeira de Freitas removeu o corpo ao necrotério, onde será submetido à necropsia. O delegado Manoel Andretta, em entrevista à nossa reportagem, disse que a linha de investigação aponta um possível desentendimento entre vítima e autor. Um inquérito policial foi instaurado para identificar autoria e motivação. A vítima já possui passagem na policia por tráfico de drogas.
O delegado pede que se alguém tiver alguma informação poderá ajudar a elucidar esse crime, denunciando através do 190 (Policia Militar), 197 ou 3291-4090 (Polícia Civil).
Por: Rafael Vedra/Liberdadenews
Matéria relacionada: