Mucuri: No fim da tarde desta quarta-feira, 14 de agosto, policiais militares da CIPE Mata Atlântica, antiga CAEMA foram atender a uma denúncia anônima, informando que em uma residência, localizada na Rua Rui Barbosa, no Centro de Mucuri, estaria funcionando um ponto de comercialização de drogas e que um grande fluxo de homens, suspeitos de alguns crimes, era constante no referido imóvel. Os militares foram até a residência e abordaram o proprietário, Antônio Pereira da Conceição. Após revista autorizada no imóvel, foram encontrados alguns itens ilícitos.
Dando continuidade à diligência, o Antônio levou os militares até os outros suspeitos, que foram detidos em endereços distintos, sendo três pessoas conduzidas. Trata-se de Jhonata de Oliveira Ferreira, 21 anos, morador do Bairro Arueira; João Márcio Laranjeira da Silva, 19 anos e João Pedro Silva Souto, morador da Rua da Igreja Católica, no Centro. Os quatro foram conduzidos pela guarnição à sede da 8ª COORPIN, juntamente com os materiais apreendidos. Porém, a Coordenadoria estava sem delegado na escala do Plantão Regional.
Os militares esperaram para ser ouvidos, mas, precisaram deixar os conduzidos e o material sob a custódia da Polícia Civil, pois necessitavam ir para as ruas trabalhar no combate e prevenção ao crime, conforme suas atribuições. Os envolvidos devem ser ouvidos nesta manhã de sábado, 15 de agosto. Foram apreendidos, 01 rolo de plástico filme, 01 papelote de “cocaína”, 01 porção de “maconha” (na residência do Antônio); 01 espingarda calibre 16, n° 829600, com um cartucho deflagrado do mesmo calibre (na residência do Jhonata); 01 tablete de “crack” e diversos objetos em metal branco e dourado (na residência do João Pedro).
Na residência do João Márcio, os militares apreenderam a quantia de R$ 457,00 (quatrocentos e cinquenta e sete) reais em notas de diversos valores e três celulares. O menor e o Antônio já têm passagens, acusados de homicídio, segundo informações dos próprios. Em entrevista, o João Márcio disse que não tem nada a ver na história e o Antônio assumiu a propriedade da droga. O Jhonata disse que a arma era sua, e questionado sobre a droga, ele disse que o colega já havia assumido a posse do entorpecente. O João Pedro também disse que não tem nada a ver com a história. O caso está sendo apurado pelo delegado titular da Delegacia de Teixeira de Freitas, Kleber Gonçalves.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews
