Teixeira de Freitas: Nossa equipe de reportagem foi procurada por uma vítima de assalto, que além da indignação e sensação de impotência, o mesmo falou da sua tristeza com o tratamento que recebeu ao tentar registrar o caso e ter as informações do veículo colocadas no sistema de restrições. Além disso, a vítima alega que ainda iria pagar a primeira parcela da moto.
De acordo com a vítima, na terça-feira passada, ele seguia a bordo de sua motocicleta Honda/CG 150 Start, vermelha, placa policial PJP 0524, licenciada em Teixeira de Freitas, quando ao passar pelo local conhecido como "Corredor de Jamil" foi abordado por elementos armados, que estavam a bordo de uma motocicleta não identificada, e anunciou o assalto. Além da motocicleta, os criminosos levaram 01 capacete da marca Taurus e o tanque de combustível cheio. Além de tomarem a motocicleta de assalto, os criminosos agrediram a vítima, que não teve opção a não ser absorver as agressões, e antes de saírem os criminosos jogaram a vítima dentro de um mata burro.
Após o assalto a vítima se deslocou até à sede da Delegacia de Polícia Civil onde foi registrar o caso, e de acordo com o mesmo, aí começou sua indignação pela forma como foi tratado. Segundo ele, houve praticamente uma discussão para que o registro fosse feito, mas, conseguiu comunicar e registrar o caso. Mas após algum tempo ele buscou informações junto à Polícia Rodoviária Federal e notou que o veículo não constava com restrição de roubo/furto.
A vítima então esteve na delegacia, onde segundo ele questionou o porquê de a motocicleta não estar com a restrição, mas, de acordo com ele, quem o atendeu disse que a obrigação dele é apenas registrar a ocorrência, e que comunicar restrições cabe ao delegado. Nossa equipe de reportagem aguardará a confirmação da vítima, para saber quem era o delegado ou delegada plantonista e iremos até à delegacia questionar se houve ou não o caso.
Até o fechamento desta nossa reportagem, não constava a restrição da motocicleta no Sistema.
Por: Rafael Vedra/Liberdadenews
