O CRECI-BA alerta a população sobre um golpe que está sendo aplicado em cidades do litoral. Estelionatários estão usando nomes e registros de corretores de imóveis de outros estados para oferecer imóveis. O foco dos golpistas são os aluguéis para temporada em praias do litoral da costa das baleias para réveillon e carnaval.
Os imóveis são anunciados em vários sites de classificados online. O anunciante se faz passar por corretor de imóveis, inclusive colocando sua oferta como “anúncio de empresa” para dar maior credibilidade. Quando o interessado entra em contato, o golpista pede um adiantamento a ser depositado numa conta que, inclusive, está no nome de uma terceira pessoa, normalmente de alguma agência localizada no interior de Minas Gerais.
“Numa das denúncias recebidas pelo CRECI-BA, o interessado percebeu o golpe, mas incentivou o estelionatário a ir adiante no negócio para gerar mais provas. Ele chegou ao ponto de receber um contrato de locação por e-mail para ser assinado e devolvido. No caso, o endereço a ser remetido também era falso”. Explica Flávio Guimarães, presidente do Creci-BA.
Só esse mês o CRECI-BA já recebeu três denúncias de golpes nesse mesmo formato, nas cidades de Prado, Cumuruxatiba e Mucuri. Todos os casos serão encaminhados para o Ministério Público e Policia Civil como denúncia por exercício ilegal da profissão e estelionato.
O CRECI-BA orienta a comunidade para que desconfie de ofertas que fogem dos padrões do mercado. Além disso, caso o ofertante se identifique como corretor de imóveis, o interessado deve pesquisar no site www.creciba.org.br ou ligar para o CRECI-BA (73) 3291.1135 e verificar se a pessoa realmente existe e é credenciada no conselho. Outra orientação é para que não façam depósitos adiantados, principalmente se o nome do titular da conta for diferente daquele da pessoa com quem está negociando.
Os fiscais que atuam na região litorânea já foram alertados e estão atentos a movimentações suspeitas. Porém, a identificação dos suspeitos é complicada, pois sempre repassam endereços e telefones falsos.
Por: Mirian Ferreira/Liberdadenews