Teixeira de Freitas: Na noite da última segunda-feira, 11 de janeiro, a Polícia Civil de Teixeira de Freitas, sob o comando do delegado titular da 8ª COORPIN, Kleber Gonçalves, juntamente com o Departamento de Polícia Técnica, realizou, de acordo com os dois órgãos, o complemento da perícia no local de crime, na residência do empresário Victor Aguiar, localizada à Rua Tapajós, no Bairro Universitário. Local onde no dia 19 de dezembro, o empresário foi alvejado por um tiro, foi socorrido ao Hospital, e devido à gravidade do ferimento, não resistiu e morreu.
No local, se fez presente, além do delegado titular Kleber Gonçalves, investigadores do SI, servidores e peritos do Departamento de Polícia Técnica, que auxiliaram nos trabalhos realizados. Além do aparato do Estado, esse complemento contou com alguns objetos um tanto quanto diferentes, principalmente em perícias em locais de crime realizadas em Teixeira de Freitas. Foram utilizadas máquinas de fumaça, laser, lanternas e uma pistola. A perícia pediu ainda que a luz do poste em frente à residência fosse apagada para que alguns testes fossem realizados.
Também se fez presente o suspeito de ter efetuado o disparo, que continua preso. Foi notado que o perito Bruno Melo, que estava à frente dos trabalhos técnicos, entregou uma arma de fogo ao suspeito, e a mesma possuía um laser, que ficou apontado para o portão da residência por cerca de 10 minutos, momento em que utilizaram as máquinas de fumaça. Nossa equipe de reportagem tentou entrevistar o delegado e o perito, mas, eles não quiseram gravar entrevista. Em conversa informal com o delegado e o perito, questionamos se ação se tratava de uma nova reprodução simulada, foi quando os dois afirmaram que se tratava de um complemento da perícia em local de crime.
Após diversas orientações dadas ao suspeito [que jura inocência] para a realização do complemento da perícia, novas medições em diversos ângulos e trabalhos técnicos registrados pela Polícia Técnica, os trabalhos foram encerrados e o suspeito encaminhado à sede da Delegacia de Polícia Civil, onde permanece custodiado à disposição da Justiça. Como não conseguimos gravar entrevista com os envolvidos, nossa equipe acredita que a Polícia Civil deverá se utilizar desse complemento de perícia para concluir o inquérito policial, remetendo os autos ao Ministério Público, uma vez que a prisão do suspeito foi prorrogada por mais 30 dias, desde o último dia 05 de janeiro.
Por: Rafael Vedra/Liberdadenews