A APRATEF – Associação dos Praças Policiais Militares do Extremo Sul da Bahia, vem através deste manifestar seu repúdio contra a disseminação deste poema, fruto de um projeto financiado pelo Governo Estadual, que a nosso ver, fere a honra de uma das mais antigas e respeitadas instituições do nosso país, a briosa Polícia Militar da Bahia e a integridade moral de seus profissionais.
Este texto soa como incitação popular contra a instituição PMBA, além de fazer julgamento sumário das atividades desenvolvidas por seus profissionais, que se expõe a risco de morte diariamente, pois são agentes diretos de combate à criminalidade, sobretudo nas comunidades carentes, onde essa idéia de ódio institucional está, por essa “manifestação cultural”, sendo fomentada. Daí nosso entendimento de que o fragmento utilizado na campanha, afro cultural da autora Lívia Natália pode ser considerado prejudicial à imagem da Corporação.
Somos a favor, das divulgações de artistas baianos e suas obras, bem como sabemos da universal importância da literatura, mas, vemos a necessidade de maior contextualização no momento de escolha do texto a ser utilizado midiaticamente, para que não ocorra interpretações equivocadas por parte dos leitores que, em sua correria diária, somente terão oportunidade de refletir sobre a mensagem principal impressa. No tocante a essa citação, não aceitamos ser chamados de “assassinos” por esta autora que visa apenas obter um retorno publicitário se utilizando da nossa profissão.
Dessa forma, Campanhas apoiadas pelo Governo do Estado, que referencie a PMBA, devem estar de acordo com o planejamento e atuação do Comando da Polícia Militar, uma vez que esta instituição representa o Estado. E esse Estado não pode expor seus profissionais ao vitupério social, maculando o nome de uma classe, cujos profissionais labutam em favor da defesa de vidas, assumindo o risco de perder a própria.
Por: Liberdadenews/Ascom