Teixeira de Freitas: No final da tarde desta segunda-feira (25), o Juiz Dr. Humberto José Marçal, titular da 1ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais e 1º substituto da Única Vara Criminal da Comarca de Teixeira de Freitas, decretou a prisão de Santo Andrade Moreira, Aurélio Sampaio Costa e Wanderson Ferreira da Silva, policiais militares acusados pela morte do empresário de Medeiros Neto, Gilberto Arueira Azevedo, 40 anos de idade, morto por 06 tiros, disparados pelos três policiais militares acima, que são lotados na CIPE – Mata Atlântica / CAEMA.
O fato aconteceu na tarde de 24 de setembro de 2010, dentro de uma loja de celulares, “Celular & Cia”, localizada na Avenida Presidente Getúlio Vargas nº 3.517. Arueira, como era conhecido, foi confundido pelos militares, que estavam a paisana, com um assaltante, conhecido como “Thor”, e que havia acabado de assaltar uma loja no Centro, inclusive onde estava um dos militares envolvidos, e que o militar, também foi assaltado, agredido, humilhado e ainda trancado no banheiro pelo assaltante, que fugiu em seguida.
Um terceiro policial, que fazia parte do Serviço Reservado do 13° Batalhão, na época, chegou a ser indiciado por adulterar a cena do crime, implantando uma arma de fogo próximo ao empresário. Mas, este foi inocentado pela Justiça. No dia 31 de março de 2011, o delegado-coordenador da 8ª COORPIN, e presidente do inquérito policial que apurou o caso Gilberto Arueira, Marcus Vinicius de Almeida Costa, concluiu e remeteu o inquérito policial sobre a morte do empresário Gilberto Arueira Azevedo ao Ministério Público Estadual.
Segundo informações do atual comandante da CIPE Mata Atlântica, o major Ronivaldo Pontes, assim que os militares acusados souberam da decretação da prisão por meio de seus advogados, eles fizeram contanto com o comandante dizendo que estavam se dirigindo ao quartel para se apresentarem espontaneamente. Ainda segundo o major Ronivaldo Pontes, os três militares ficarão custodiados no Quartel da CAEMA, sob a guarda da Polícia Militar, estando à disposição da Justiça.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews