Teixeira de Freitas: Na manhã desta sexta-feira, 26 de fevereiro, houve uma reunião na Secretaria de Segurança com Cidadania de Teixeira de Freitas, com membros de duas cooperativas que representam os motoristas de transportes intermunicipais que não estão regularizados, para falarem da operação ocorrida essa semana sobre o combate ao transporte em veículos clandestinos. O Claudemir Teles, presidente da COOPERTRANSASTE (Cooperativa de Transporte Complementar) de Teixeira de Freitas, disse que eles fazem transporte intermunicipal e alegaram para o secretário Bartolomeu Calheiros que eles não têm intenção de fazer transporte municipal de táxi dentro da cidade.
Os pontos deles ficam nas áreas próximas ao trevo e pretendem inaugurar uma sede própria. São trinta cooperados que fazem translado de Teixeira–Alcobaça–Prado–Teixeira eItamaraju. O transporte que eles representam são carros com cinco lugares, incluindo o motorista, com o uso da placa de cor cinza, mas, a partir da publicação da licitação que irá legaliza-los, será com frota em que os carros têm capacidade de mais de nove passageiros. A cooperativa é registrada, os cooperados pagam impostos e, de acordo com Claudemir, já foi dado entrada no processo de regulamentação dos transportes, ficando todos esperando apenas a publicação da licitação para entrarem na concorrência.
O transporte deles compete com as empresas de ônibus, e, atualmente, os valores “individuais são 25 reais até Itamaraju e até Alcobaça 20 reais em média”, fazendo também o transporte de encomendas. Benedita Carminda, presidente da Cooperativa de Transporte Complementar Intermunicipal e Municipal de Mucuri e Itabatã, disse que também participou da reunião, pois, queria saber por parte dos administradores o que deveria fazer para “entrar em um acordo” com a vigilância da cidade. Ela ainda colocou que ninguém dessa cooperativa foi multado em Teixeira de Freitas, apenas na rodovia, pela Agerba.
De acordo com o secretário Bartolomeu Calheiros, durante essa operação ocorreram 92 abordagens, 12 notificações e 03 apreensões. Ele explicou que “o flagrante da fiscalização de trânsito tem que ser no momento que acontece”, ou seja, se o motorista já tiver levado o passageiro não pode ser feito o flagrante. Essas pessoas que estiveram na reunião “são pais e mães de família que buscam fazer um trabalho, que pode até ser honesto, porém, não é legal. Então, nós não podemos fazer vistas grossas e não podemos aceitar”, afirmou o secretário.
Calheiros deixou bem claro que continuará a fazer todas as operações em busca da legalidade e segurança no trânsito. “Se eles conseguirem a legalização, vamos trata-los como condutores de transporte regular, se não conseguirem, continuaremos a tratar como transporte irregular e isso cabe sanções previstas no Código de Trânsito Brasileiro e as normas específicas municipais e estaduais”, finalizou o secretário.
Por: Petriana Nunes/Liberdadenews