Eunápolis: O caso bárbaro de tortura aconteceu na última sexta-feira, 04 de março, em Eunápolis, quando pessoas encontraram uma mulher inconsciente abandonada em um terreno baldio, no Bairro Santa Isabel, fundos do Terminal Rodoviário. A vítima foi identificada como sendo a trabalhadora rural Maria do Socorro Alves Vieira, 35 anos, que chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Municipal de Eunápolis, mas, não resistiu e faleceu nesta terça-feira, 08 de março, Dia Internacional da Mulher.
De acordo com familiares, Maria fugiu da cidade de Itabela com o namorado, identificado pelo prenome de Antônio, vulgo “Tonho Rola”, no dia 29 de fevereiro e foram para Eunápolis. Quando foi no dia 04 de março, a família, que reside em Itabela, recebeu uma ligação de Antônio informando que ele havia batido na mulher até a morte e jogado o corpo em um terreno de Eunápolis. Ele também disse que os pertences dela estavam em uma pousada.
Na ocasião, a família foi ao local e não encontrou o corpo. Foram também à Delegacia, IML e Hospital, mas não obtiveram informações, no dia do ocorrido. Quatro dias depois, a família recebe uma ligação do IML de Eunápolis informado que uma mulher com as características descritas havia falecido no Hospital. Eles voltaram para Eunápolis e reconheceram o corpo de Maria e liberaram para sepultamento.
O caso foi registrado na Delegacia Territorial de Eunápolis, sob responsabilidade do delegado Eridelson Bastos, que trabalha com a hipótese de que o crime tenha sido motivado por ciúmes. De acordo com informações, a mulher tinha marcas de espancamento por todo o corpo e marcas de traumatismo na região da cabeça. Como não foi possível identificar qual o objeto utilizado pelo homem, ela pode ter sido torturada com mais de um material.
Sobre o suspeito, sabe-se que ele ligou para a família através de um telefone com prefixo de Minas Gerais, o que leva a Polícia a acreditar que ele possa ter fugido para esse Estado, após espancar a mulher e esconder o corpo.
Quem tiver informações a respeito do paradeiro dele, ligue para o 197 (Polícia Civil) ou 190 (Polícia Militar).
Por: Petrina Nunes/Liberdadenews