Teixeira de Freitas: Na noite desta quinta-feira, 07 de abril, policiais da CIPE/MA (CAEMA) receberam uma denúncia de que um adolescente iria entregar uma arma de fogo em Teixeira de Freitas. Então, os militares começaram acompanhar o caso e na BR 101 abordaram o ônibus intermunicipal, onde o suspeito estaria transportando a arma. Durante buscas no interior do veículo, o suspeito foi abordado e, durante revista pessoal, os militares encontraram na cintura do suspeito, um revólver.
O mesmo foi identificado como sendo um adolescente de 15 anos de idade, natural de Nova Viçosa/BA e que reside em Posto da Mata. Questionado sobre a arma, o mesmo reafirmou que iria levá-la para Teixeira, e entregaria próximo a um shopping, às margens da BR 101, a um comprador, que pagaria R$ 500,00 (quinhentos reais) pela arma. O menor foi apreendido, juntamente com a arma e, os militares deram seguimento à diligência e conseguiram localizar o comprador.
O mesmo foi identificado como sendo Wesley de Jesus Santos, 19 anos de idade, que reside na Rua Juscinei Bem Vindo, no Bairro Monte Castelo. Questionado sobre a arma, o mesmo confirmou a informação, razão pela qual foi dada voz de prisão ao mesmo, que juntamente com o adolescente e o revólver Pocket Positivo, com o número de série 130921, calibre 32, foram conduzidos e apresentados na sede da Delegacia de Polícia Civil, à delegada plantonista, Rina Andrade.
Em entrevista à nossa reportagem, o menor disse que a arma foi encomendada por Wesley, e confirmou ter saído de Posto da Mata para Teixeira, apenas para vender a arma. Já Wesley foi categórico em afirmar "Iria alugar a arma para meter assalto em Teixeira". O mesmo disse que alugaria a arma por dois dias apenas. Wesley ainda disse que já cumpriu pena no CPTF por assalto a mão armada. Após oitiva, a delegada lavrou um ato inflacional em desfavor do menor pelo porte de arma de fogo.
Já em relação ao suposto comprador, a delegada entendeu que o Wesley não havia cometido nenhum crime, de acordo com as leis nacional, e que a intenção de cometer um crime, não configura crime. Mesmo assim, os seguem detidos na sede da Delegacia de Polícia Civil para ser investigados.
Por: Rafael Vedra/Liberdadenews