Teixeira de Freitas: Os dois adolescentes suspeitos de matar a pauladas o garoto Felipe Gomes Lisboa, de 8 anos, durante um assalto em Caravelas, sul da Bahia, foram condenados pela Justiça a três anos de internação, em audiência que durou cerca de oito horas, nesta terça-feira (13). Um dos suspeitos, no entanto, um jovem de 16 anos que não participou da audiência, fugiu de casa após ser liberado da delegacia, segundo informou o próprio pai, e agora está sendo procurado para que possa cumprir a medida socioeducativa.
O adolescente de 16 anos e o outro, de 15, deverão ficar internados em uma unidade para menores em Salvador. O jovem de 15 anos, que estava apreendido desde o dia do crime, foi último a ser ouvido na audiência desta terça e confessou ter matado o garoto a pauladas.
O outro suspeito foi posto em liberdade após o vencimento do prazo de 45 dias de internamento provisório, no dia 6 de setembro. Segundo o pai do menor, ele fugiu de casa no mesmo dia em que foi liberado da delegacia de Teixeira de Freitas.
Os primeiros a serem ouvidos na audiência foram os policiais que apreenderam os dois adolescentes logo após o crime. O pai de Felipeo, Valdeixo Lisboa, que estava com o menino no dia do assalto e também foi espancado, também esteve no fórum para prestar depoimento.
Após Valdeixo ser ouvido, a audiência foi interrompida e só foi retomada cerca de quatro horas depois por conta do atraso do médico Hélio Sérgio Cirinol, que atendeu Felipe e o pai no dia do crime. O médico disse que se atrasou porque estava em uma cirugia.
Caso: Felipe Gomes Lisboa, de 8 anos, morreu após ter sido espancado por dois adolescentes durante um assalto em uma estrada que dá acesso à localidade de Volta Miúda, distrito do município de Caravelas, região sul da Bahia.
A vítima estava na companhia do pai, de 49 anos, a bordo de uma motocicleta, quando foram surpreendidos pelos suspeitos. Os assaltantes, de 15 e 16 anos, fugiram com a moto e documentos do pai da criança, mas foram apreendidos após serem localizados pela polícia horas após o crime.
Fonte: G1/Fotos Liberdadenews