O julgamento de Josevaldo aconteceu no Fórum Valentin Ferreira Batista nesta segunda-feira, dia 26 de setembro, na cidade de Guaratinga. O júri foi presidido pelo juiz titular da comarca de Guaratinga, Dr. Rodrigo Quadros, que leu a sentença por volta das 16h40. O réu foi condenado pelo conselho de sentença por maioria de votos pela prática de homicídio qualificado, crime de destruição, e, ocultação e subtração de cadáver. O réu não pode recorrer da sentença em liberdade.
O juiz qualificou o réu como sendo de alta periculosidade, de conduta nefasta, consumidor de bebida alcoólica, além de ser declarado viciado em substâncias de uso indevido. O juiz lembrou na leitura da sentença que a vítima deixou filhos menores abandonados e órfãos, que certamente, guardarão seqüelas psicológicas duradouras.
O promotor de justiça, Dr. Rodrigo Coutinho, usou em sua tese de acusação, o bárbaro crime com requintes de crueldade praticado por Josevaldo, e as duas vezes em que o réu fugiu da cadeia em menos de um ano de prisão. Para o promotor, as fugas deixam claro que o réu não está arrependido pelo crime cometido. O promotor destacou a rapidez no julgamento de Josevaldo. Segundo ele, é algo para se comemorar, “em tempo recorde, em menos de oito meses o réu foi julgado e condenado, é a justiça dando uma resposta para a sociedade guaratinguense”, disse.
O juiz encerrou o júri agradecendo aos serventuários do fórum, a polícia militar, aos advogados, ao Ministério Público, e em especial, à Polícia Civil nas pessoas do delegado Dr. Alberto Passos de Mello e do policial Agrimaldo pela recaptura do réu, que a menos de 48 horas do julgamento se encontrava foragido. Graças aos esforços da Polícia Civil, Josevaldo foi preso no estado de Minas Gerais.
Por: J. Alencar