José Sousa Santos, 20 anos, o Zezim, matou, com três tiros de revólver calibre 38, o irmão Ronivon Sousa Santos, 24 anos. O crime aconteceu por volta das 21 horas, mas o assassino só foi preso uma hora depois pela guarnição da Polícia Militar, formada pelo tenente Dorgival Cerqueira e pelos soldados Dorozeth Moreira e Vagner Costa. Depois do crime o assassino se escondeu em uma residência próxima ao local do homicídio.
De acordo com o delegado titular de Itanhém, Jorge da Silva Nascimento, Zezim teria disparado cinco tiros, dos quais três acertaram o pescoço e a lateral da cabeça da vítima.
A motivação mais provável, de acordo com o delegado, teria sido um desentendimento por drogas. A mãe deles entregou à Polícia Civil treze pedras de crack e uma garrucha calibre 38, que segundo o assassino estava sendo portada pela vítima.
O homicida alegou em sua defesa que só matou o irmão porque ele queria tomar o seu revólver. Disse ainda que o revólver, de marca Rossi, foi comprado por R$ 600, em Belo Horizonte e que as treze pedras de crack que a mãe deles entregou à polícia pertence à Ronivon. E, como morto não vai preso e nem paga dívida, Zezim agora resolveu abrir o jogo. “Meu irmão vendia drogas nas Casas Populares e matou o cunhado Claudionor, a facadas, no parque de exposição”, acusou. Sobre si, Zezim só disse que já usou crack por um período de oito meses, mas que não mais faz uso da droga. Só não explicou como, misteriosamente, sem nenhum tratamento apropriado, se livrou do vício.
O delegado quer saber agora se a garrucha entregue pela mãe de Zezim é a mesma que, em junho desse ano, matou Joab de Sousa Rios, 20 anos, homicídio no qual estão envolvidos Zezim, Saulo Silva dos Santos, o Saulim, e Murilo Sousa Santos, o Bêu.
Por Edelvânio Pinheiro/Liberdadenews