Segundo o que consta na denúncia do vereador Manoel Negino, os vereadores de Mucuri teriam extorquido um empresário do ramo imobiliário de Mucuri, que precisaria de urgência em um projeto que altera o limite urbano do município, o projeto 011/2011, que atingiria uma área que fica próximo aos distritos de Itabatã e 31 de março, ambos os territórios do município, porém, fica fora do perímetro urbano.
Os vereadores Roberto Correia Bastos, o presidente da casa Carlos Gonçalves de Souza “o Tazinho”, Gisele Aparecida Gazzinele, Wilson Cabral da “Pioneira Móveis”, Márcio de Jesus Machado “o Mazinho” e o Roberto Alves “o professor Roberto” estão custodiados na DTE (Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes) de Teixeira de Freitas, para a realização de exames de corpo e delito, e posteriormente serão conduzidos para o Conjunto Penal de Teixeira de Freitas.
Segundo o coordenador e perito criminal do DPT (departamento de Polícia Técnica) Dr. Manoel Garrido, os exames de corpo e delito serão realizados a partir das 17h00min desta quinta-feira dia 22 de dezembro.
Segundo o promotor Dr. Pablo Almeida, a operação foi denominada Caribe em virtude do Loteamento Caribe que teve o proprietário extorquido por alguns vereadores de Mucuri. Ainda segundo o promotor, foram expedido 7 mandados de prisões preventivas e 17 mandados de buscas e apreensões.
Os mandados de prisões preventivas foram expedidos pelo juiz de direito da vara criminal da comarca de Mucuri Dr. Leonardo Santos Vieira Coelho. A polícia está no encalce de mais três vereadores acusados de extorsão.
Os acusados estão sendo autuados por crime de extorsão previsto no artigo 158 previsto no Código Penal Brasileiro, e uso indevido irregular do solo urbano e corrupção ativa e passiva previsto no artigo 50/51 da Lei 6.766/79.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews