O veículo atropelador foi um Volkswagen Gol, de cor prata, placa AVH-1319/Curitiba-PR., que era conduzido por José Mauro de Souza, de 44 anos de idade, um colaborador da Suzano Papel e Celulose. Ao contrário do que muitos fazem, o motorista parou o carro um pouco à frente e voltou para tentar prestar socorro à vítima, que não respondia aos estímulos. Na sequência José Mauro ligou do próprio celular para a 5ª Companhia Independente da Polícia Militar de Itabatã, que mandou uma viatura ao local. Uma viatura da Polícia Civil de Mucuri também foi ao lugar do acidente, até a chegada do Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Os soldados Luiz e Gonzaga, que atenderam a ocorrência, disseram que a vítima foi “colhida” pelo veículo com um forte impacto na região das pernas com a parte frontal do Gol, sendo que na sequência bateu com a cabeça no pára-brisa do carro e foi arremessada numa pequena ribanceira. Pelas fraturas expostas e grande sangramento na cabeça, a hipótese mais provável é que a morte foi instantânea. O homem não possuía nenhum documento e também não foi reconhecido por alguns motoristas de Mucuri que pararam no local. O lugar exato do atropelamento fatal é ao lado de uma reserva de mata fechada, portanto, muito escuro.
O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal de Teixeira de Freitas (IML), onde permanecerá até reconhecimento posterior por parte de algum familiar. Nesses casos de atropelamentos involuntários, normalmente os motoristas são indiciados por homicídio culposo, quando não existe a intenção de matar.
Por: Ronildo Brito