Após encontrar o corpo na tarde de quarta-feira 08 de fevereiro, a policia pode enfim provar que o sumiço de Aurelino, que desapareceu entre os dias 12, e 19 de novembro de 2011, trata-se de um crime de morte, onde houve premeditação por parte dos autores do referido crime.
Para o delegado Marcus Vinicius o esclarecimento do crime, quando se desconfiou da demora em registrar a queixa de seu desaparecimento, que teria ocorrido entre os dias 12 e 19 de novembro, mais que o registro do desaparecimento só ocorreu em 06 de janeiro, quase sessenta dias depois do crime.
Já o delegado Charlton Fraga, detalhou que um dos pontos cruciais para o esclarecimento do crime, foi alem do fato da demora pelo registro de seu desaparecimento, a queixa só ter sido feito por uma pessoa que não vivia com a vitima, que foi um dos seus filhos.
Charlton também ressaltou, que durante os interrogatórios sobre o desaparecimento da vitima, houve varias contradições entre as pessoas mais próximas alem da venda de um veiculo que pertencia a vitima, e a colocação do imóvel que pertencia a vitima a venda, o que acabou despertando a atenção da policia.
Com as contradições nos depoimentos, foi possível fazer comparações entre os depoimentos, e através disso ouvir novamente os acusados, que acabaram por fim entregando onde estava o corpo.
O delegado Marcus Vinicius, ainda detalhou o conjunto de motivos, que foram usados pelos acusados Maria Nilce Pereira de Jesus de 47 anos, Fernanda Barcelos de 25 anos, e Cosme Souza dos Santos de 24 anos, quando Maria Nilce esposa da vitima teria alegado ser vitima de violência domestica, Fernanda enteada da vitima alegou ter sido violentada sexualmente pela Vitima, desde os seis anos até os 13 anos, e Cosme alegou questões trabalhistas, e maus tratos e humilhações durante os quatro anos de serviços prestados a vitima.
O perito Marco Antonio, que foi responsável pela pericia de local do crime, ressaltou que antes de morrer, a vitima teria entrado em luta corporal com seu assassino, sofrido uma queda, que teria batido a cabeça em uma barra de ferro, que lhe ocasionou uma lesão na cabeça, mais devido o estado avançado de decomposição não foi possível precisar, se a lesão teria ocasionado a morte da vitima, que também foi asfixiado.
para o delegado Marcus Vinicius, a historia do crime é prova suficiente de que houve premeditação no crime, alem disso o fato de os assassinos terem orientados pessoas, para que prestasse depoimento dizendo ter visto a vitima em algum local, prova a intenção de desviar o foco das investigações, e as pessoas que prestaram declarações falsas a policia, podem ser indiciadas por prestar declarações falsas.
Por: Jotta Mendes/Liberdadenews