Os corpos estavam no Instituto Médico Legal de Teixeira de Freitas, para onde foram removidos no início da madrugada. Além dos familiares e amigos das vítimas, muitos curiosos foram até o local para acompanhar a liberação.
No início da manhã, os familiares cogitaram a possibilidade de um velório coletivo na Universidade Federal do Espírito Santo no município de São Mateus, onde os jovens estudavam, mas a ideia foi logo descartada.
O primeiro corpo liberado foi o de Marllonn Amaral, que teve o braço dilacerado ao ser arremessado do veículo durante o acidente, ele foi transladado para Nova Venecia no Espírito Santo. Marllon e André Galão que será velado em Colatina, também no Espírito Santo, foram reconhecidos facilmente. André carregava todos os documentos pessoais no bolso e facilitou o trabalho do Departamento de Polícia Técnica.
Como o acidente aconteceu na sexta-feira, os corpos já estavam em estágio avançado de putrefação. A três jovens, Rosaflor Oliveira, Izadora Ribeiro e Amanda Oliveira, ficaram quase que irreconhecíveis, como os documentos estavam afastados dos corpos, elas precisaram ser reconhecidas pelos familiares. Izadora foi reconhecida por uma marca de nascença em seu corpo e Amanda pelas pulseiras e anéis que usava.
Segundo familiares, os corpos de Amanda que será sepultada em Manhuaçu, Minas Gerais e Rosaflor que será levado na grande Vitória, passarão pela Universidade Federal do Espírito Santo, onde ficarão por pelo menos uma hora para visitação de amigos. Izadora que participaria juntamente com as demais vítimas, do aniversário da mãe no município de Prado, foi levada para ser sepultada em Jaíba no estado mineiro.
O tio de Izadora, Arthur Cruz Oliveira, disse que apesar do desfecho do caso a família se sente aliviada depois de tanta angústia e sofrimento durante o desaparecimento dos jovens, “não era o final que queríamos, Izadora vai deixar muitas saudades”, destacou.
Bastante emocionado, o tio de Marllonn disse que a perda do sobrinho é irreparável. Sem condições emocionais de continuar falando, Paulo Henrique Amaral, encerrou a entrevista em um silêncio profundo.
Por: Sulbahianews/Uinderlei Guimarães