Eunápolis: Na manhã desta sexta-feira, 04 de setembro, uma operação conjunta de Policiais Civis e Militares resultou na prisão de nove pessoas, todas com mandado de Prisão Preventiva, expedidas pelo Juiz de Direito, Dr. Heitor Awi, Titular da 2ª Vara Crime da Comarca de Eunápolis. O grupo é liderado pelo advogado, Mário Júnior Pereira Amorim, 54 anos, e é investigado pelo Ministério Público Estadual por extorsão, associações criminosas, fraude processual, dentre outros crimes.
As prisões foram decretadas a pedido do Ministério Público Estadual da Comarca de Eunápolis, em face da quebra de condições estabelecidas aos réus como medida cautelares, diversas da liberdade provisória, em processo judicial que corre na referida Vara Crime. A operação é um desdobramento de um inquérito iniciado em julho de 2019, quando um grupo de trabalhadores rurais sem-terra atacou funcionários de uma empresa de segurança terceirizada pela Veracel, em uma fazenda na zona rural de Eunápolis.
Além disso, o Ministério Público investiga também extorsão, falsidade documental, lavagem de dinheiro, fraude processual e coação de Autoridades Públicas envolvidas nas apurações. Segundo o delegado Moisés Damasceno, parte dessas pessoas presas na ação desta sexta, teve direito à liberdade provisória, em decorrência da prisão em 2019, mas deveria cumprir medidas alternativas impostas pela Justiça. No entanto, eles desobedeceram às ordens judiciais e tiveram as prisões preventivas decretadas.
A ação contou com policiais civis da 23ª COORPIN de Eunápolis, sob o comando do delegado Moisés Damasceno; 6ª COORPIN de Itabuna; 8ª COORPIN de Teixeira de Freitas, e Policiais Militares da 7ª CIPM de Eunápolis. Além do advogado Mario Júnior, foram presos, Geraldo Pereira dos Santos, 65 anos; Derolino Pereira dos Santos, 66; Rogério Silva da Rocha, 35; Nilson de Oliveira Gonçalves, 51; Raimundo da Rocha, 47; Nival Miguel da Silva, 59; Cláudio Francisco de Oliveira, 52 e José Alves Câmara, 54 anos.
Os policiais apreenderam ainda documentos e aparelhos eletroeletrônicos. Outras três pessoas permanecem foragidas, dentre eles o radialista Jean Ramalho, que atuava na extinta 98 FM. A polícia tenta localizar os fugitivos. Ainda segundo o delegado Moisés, o advogado tem como estratégia denunciar o Ministério Público, o Judiciário, as polícias, ou qualquer outra autoridade contrária a sua vontade particular. O grupo teria até criado um blog para disseminar Fake News.
Por: Liberdadenews/ASCOM