Teixeira de Freitas: Na tarde deste sábado, 07 de novembro, a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de disparos de arma de fogo, na Rua Tomaz Antônio Gonzaga, no Bairro Jardim Liberdade, onde estava acontecendo a carreata de um candidato a vereador. Segundo testemunhas, tiros foram ouvidos, e dois carros, sendo um Corola e um Citroën C3, foram atingidos, cada um com um tiro.
Na sequência, o atirador fugiu em um veículo VW/Amarok, de cor branca, em direção à UPA, em alta velocidade. Uma guarnição da Polícia Militar, que estava em rondas na avenida, avistou o suspeito em fuga, dirigindo em zigue-zague, e deu início a uma perseguição. Várias viaturas foram acionadas, e na fuga, os militares avistaram o motorista dispensando algo pela janela, o que poderia ser a arma de fogo.
Os militares continuaram a perseguição, até que o motorista da Amarok bateu em um meio fio e parou, sendo abordado. O acusado foi identificado como Ricardo Brito Mendes, 25 anos. O acusado estava visivelmente embriagado, resistiu à prisão, sendo necessário o uso moderado da força e algema. Extremamente nervoso, o acusado, que é cigano, ainda ameaçou de morte todos os policiais que efetuaram a sua prisão.
O acusado negou ter uma arma de fogo, bem como ter disparado tiros, porém, após revista no interior do veículo, militares encontraram dois carregadores de pistola 380 com 30 munições do mesmo calibre. A arma não foi localizada e o acusado foi conduzido para Delegacia Territorial de Teixeira de Freitas, onde foi apresentado à delegada plantonista, Andressa Carvalho.
Após oitiva, a delegada flagranteou o acusado no Art. 14, por porte de munições, e no Art. 15, por disparos de arma de fogo em via pública. Ele também foi indiciado no Art. 306 do CTB, por dirigir embriagado e também no Art. 309, por dirigir sem CNH. A delegada arbitrou fiança em R$ 5.000,00, que foi paga pelo acusado, e em seguida, ele foi liberado para responder em liberdade. Na perseguição, uma das viaturas quebrou a barra de direção. O acusado deverá se apresentar ao Ministério Público para as medidas cabíveis.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews