Nova Viçosa: Na madrugada deste sábado, 28 de novembro, policiais militares da 89ª CIPM apresentaram na sede do Plantão Regional em Teixeira de Freitas, uma mulher de 41 anos, acusada de ter matado afogado o sobrinho de apenas um mês de vida. A acusada foi apresentada à delegada plantonista, Andressa Carvalho, que deu início às oitivas.
Policiais militares também apresentaram na delegacia, quatro testemunhas, entre elas, o pai e a mãe do bebê . Segundo o pai do bebê, eles estavam bebendo em um bar em frente à residência, enquanto o bebê dormia no sofá da sala. A acusada de ter matado o bebê teria procurado o pai querendo ficar com ele, mas, ele recusou, dizendo estar com o filho na residência.
Segundo testemunhas, em determinado momento, a mãe do bebê e a acusada entraram na residência, dizendo que iriam ao banheiro. Cerca de 20 minutos depois, a acusada (tia) retornou apresentando um comportamento estranho. Quando a mãe do bebê foi buscar o filho no sofá para deixarem a residência, não mais encontrou a criança.
Todos os presentes começaram a procurar o bebê, exceto a acusada, o que levantou suspeita. A mãe do bebê notou que a tampa de uma caixa d’água, instalada no solo do quintal, estava jogada no chão e acabou encontrando seu filho boiando dentro do reservatório, sem sinais vitais. Os familiares retiraram a vítima da água no intuito de prestar socorro e chamaram o SAMU.
As pessoas que estavam na casa, imediatamente detiveram a investigada e acionaram a Polícia Militar. A equipe médica não conseguiu reanimar a criança. A Polícia Civil autorizou a remoção do corpo ao IML de Teixeira de Freitas, onde passou por necropsia. A acusada foi presa em flagrante e indiciada por homicídio qualificado. Ela segue custodiada na carceragem da 8ª COORPIN.
O crime chocou os moradores do local, que ainda tentaram linchar a acusada. A Polícia Militar conteve os populares e trouxeram a acusada para Teixeira de Freitas. O procedimento será encaminhado ao delegado titular de Nova Viçosa, Marco Antônio Neves, para dar continuidade ao inquérito policial.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews