Prado: Na tarde da última segunda-feira, 24 de maio, pescadores da cidade do Prado encontraram um corpo no Rio Jucuruçu, na localidade conhecida como “Barro”. O corpo apresentava inchaço e estado de decomposição avançado. O que chamou atenção dos pescadores era que o corpo estava sem a cabeça.
Existe a possibilidade de ser o corpo da adolescente, Isadora Soares dos Santos, de 16 anos, que desapareceu no dia 25 de abril junto com Natália Sampaio Santos, de 17 anos, encontrada morta no Rio Jucuruçu com uma pedra amarrada no pescoço e três perfurações de faca, na tarde da quarta-feira, 28 de abril, por volta das 13h00, no Bairro Portal do Prado.
O delegado Maderson Dias Souza autorizou o servidor público Anderson Barbosa a remover o corpo para o Instituto Médico Legal (IML) para exames de necropsia. O delegado relatou que existe a possibilidade do corpo ter sido amarrado com uma corda no pescoço, assim como fez com corpo de Natália Sampaio, e pediu o exame de DNA ao DPT de Teixeira de Freitas.
Um membro da família esteve no local e reconheceu o corpo de Isadora, através das roupas, como sendo de sua sobrinha. A Reportagem do Liberdade News conversou com o coordenador da 8ª Coordenadoria Regional de Polícia Técnica, Eder Amorim, e ele relatou que a CRPT Teixeira de Freitas tem competência em identificação por meio das impressões digitais, porém o cadáver encontrado não possui mais impressões digitais ou arcada dentária.
"Sendo assim, a única alternativa possível para confirmar a identidade em casos como este é o exame de DNA. Será feito o envio de amostras de DNA do corpo e dos supostos familiares que se apresentarem para exames. A coleta será encaminhada para o Laboratório Central do Departamento de Polícia Técnica da Bahia, em Salvador, e assim que obtivermos o resultado o corpo será entregue à sua família para que possam fazer as devidas homenagens e o sepultamento de forma digna", explicou o coordenador.
Segundo apurou nossa equipe de reportagem, o resultado do exame demora de 3 a 6 meses para chegar. Familiares imploram ao Departamento de Polícia Técnica que dê celeridade ao processo. "Tenho certeza que é ela. Dói muito não poder sepultá-la para que ela descanse em paz", disse um familiar. A Polícia Civil do Prado continua investigando o crime.
Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews
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