Teixeira de Freitas: Uma mãe procurou que teve o bebê na UMMI, nesta quarta-feira, 07 de julho, procurou a reportagem do Liberdade News para denunciar o descaso, o maltrato, e a falta de humanidade de muitos profissionais de saúde que trabalham Unidade Municipal Materno Infantil. A mãe, de 28 anos, relata que há 10 dias vem sofrendo com dores para ter o filho, e os médicos da UMMI adiando o parto, alegando que a paciente não teria passagem.
Já nesta quarta-feira, já passado os 09 meses de gestação, e não aguentando mais de dor, a gestante foi para a UMMI, e após nova “seção de tortura” teve o seu bebê em condições subumanas. Segundo a denunciante, após não suportar mais de dor, uma médica da UMMI utilizou-se de um instrumento e estourou a sua bolsa, e na sequência, deixou uma enfermeira para fazer o parto. Com as complicações do parto, a paciente ficou extremamente machucada e o bebê nasceu com dificuldade de respirar.
A criança foi para o oxigênio, e parou de respirar sozinha, sendo necessário ir para a UTI Neonatal. A denunciante (mãe) acredita que deve ter entrado liquido do parto no pulmão do bebê. Até o fechamento desta reportagem, os familiares não tinham informações sobre o estado de saúde do bebê, somente que estava na UTI. Segundo informações, a mãe ficou com um coágulo de sangue e quase morreu.
A mãe está muito debilitada fisicamente, e arrasada psicologicamente. Medo e angústia de perder seu bebê tão amado, tão esperado. A mãe denunciou ainda que é geral a reclamação por parte de pacientes que precisam da UMMI. “Você até encontra alguns profissionais que trabalham com amor, mas, boa parte tratam os pacientes com desdém, com grosseria, com descaso. Muitas mães passam a gestação com pavor de ir para a UMMI para serem atendidas”.
Nossa equipe de reportagem também recebeu um vídeo postado por uma gestante, que é assistente social e que narra uma situação aterrorizante vivenciada na UMMI, especialmente pelo tratamento recebido pela médica Drª Juliana Amato. “Sentia muitas dores, e sabia que não estava em trabalho de parto. Sentia dores, mal conseguindo sentar na cadeira de rodas, e todos os funcionários do Plantão sem empatia, passava por mim e nem sequer me olhava”, relatou.
Ainda segundo a assistente social, a médica Juliana Amato veio lhe atender depois de muito tempo de espera, e nem sequer olhou na sua cara, desdenhou dela, e fez um toque desnecessário nela. “Um toque grosseiro, que fiquei alguns dias sangrando, um toque desnecessário. O olhar de desdém daquela médica foi algo traumatizante. Lamentável que profissionais de saúde trabalhem sem amor, sem empatia, sem profissionalismo”.
Nossa equipe de reportagem vem recebendo diversas denúncias contra essa médica. São reclamações generalizadas. Essa médica também foi a mesma que atendeu a jovem Simara de Jesus Franco, em Medeiros Neto, que acabou perdendo o seu filho aos nove meses de gestação, caso que ganhou grande repercussão após ter sido publicado no Liberdade News. Além de ter perdido o filho por falta de cuidados médicos, a criança ficou 03 dias morta na barriga da mãe até ser retirada em cirurgia.
Nossa equipe de reportagem vai procurar a direção da Unidade Municipal Materno Infantil, a Secretaria de Saúde do Município, e vai procurar apurar essas denúncias. É inadmissível que profissionais de saúde responsáveis por trazer vidas ao mundo, por trazer esperanças, realizar sonhos, tenham tanto desprezo por seus pacientes.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews