Teixeira de Freitas: Familiares, amigos, moradores de Teixeira de Freitas realizaram na última quarta-feira (25), um protesto cobrando Justiça no caso do brutal homicídio da jovem teixeirense Erika Rodrigues Batista, 18 anos, estuprada e assassinada por asfixia (esganadura) na Praia de Cumuraxatiba no município do Prado, fato ocorrido no último dia 22 de agosto.
O grupo de manifestantes pedia a elucidação do crime por parte da Polícia Civil, bem como a prisão dos envolvidos. Os manifestantes percorreram o trajeto entre a rua onde a vítima Erika morava, no Bairro São Lourenço, até a sede da 8ª COORPIN, em Teixeira de Freitas. Os participantes usavam camisas que estampavam a foto da jovem.
Segundo apurou nossa equipe de reportagem, uma nova manifestação está marcada para o próximo sábado (28), às 15h00. A manifestação do dia 28 fará o mesmo percurso da anterior. Os organizadores da manifestação informaram que o evento terá a participação de 100 pessoas, e pediu o apoio da Polícia Militar. “Vamos lutar para mais esse crime não ficar impune”.
Nossa equipe de reportagem vem recebendo diversas mensagens e e-mails de pessoas de Teixeira de Freitas e também do Prado, cobrando uma resposta da Polícia Civil por conta dessas mortes, não somente de mulheres, mas, também de homens, e que passa dias, meses, anos e nada de solução, nada de prisão. “A bandidagem tá solta. Mata e sabe que vai sair impune”, disse um dos manifestantes.
“Somente no município do Prado, três mulheres jovens foram assassinadas esses ano, duas com requintes de crueldade, como é o caso mais recente da jovem Erika, e da adolescente Natalia Sampaio Santos, de 17 anos, que após se assassinada a facadas, teve uma pedra amarrada ao pescoço, e foi jogada no Rio Jucuruçu, fato ocorrido em abril deste ano”, disse outra pessoa que não quis se identificar.
Moradores do Prado também procuraram nossa reportagem para cobrar respostas sobre o homicídio da jovem Gabriela dos Santos Barbosa, de 18 anos, que foi assassinada a tiros, quando estava sentada dentro de um bar, na Rua Muritiba, no Bairro São Brás. Após atirar, o criminoso fugiu sem deixar pista. O crime aconteceu em 24 de maio do corrente ano.
“Três jovens de 18 e 17 anos, com uma vida toda pela frente. Nenhuma com envolvimento com o crime, e perder a vida assim, de forma tão prematura. Toda vida importa, mas se a morte dessas jovens mulheres não comoverem as polícias, o Ministério Público, o Judiciário, onde vamos parar? Precisamos de uma resposta da Polícia Civil. Como estão estas investigações?” questionou outra manifestante.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews
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