Teixeira de Freitas: Na tarde da última quarta-feira (05), um internauta do Liberdade News fez algumas reclamações à nossa Redação acerca da necessidade de atendimento de alguns familiares na Unidade Prisional. A reclamante diz que não estão podendo levar compras aos detentos e as visitas só estão acontecendo das 08h às 12h00, e quem não tomou a vacina não pode visitar.
"Só pode fazer visita as pessoas que tomaram a segunda dose da vacina. E só foi liberado um dia para levar as compras para quem não pode visitar. E agora cortou de levar as coisas. Só pode levar as coisas, quem pode visitar. Se a pessoa não pode entrar, ela tinha pelo menos que deixar os materiais para os presos", disse a reclamante.
A Reportagem do Liberdade News entrou em contato com a direção do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas (CPTF) em relação a estas reclamações, e o tenente coronel Osíris Cardoso, diretor do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas (CPTF) falou com a nossa reportagem, e relatou que as reclamações que estão ocorrendo de alguns visitantes, na realidade são reclamações pontuais. "São pessoas que não timaram a segunda dose da vacinação", explicou Osiris.
"Não existe nenhuma restrição, a não ser a apresentação da carteira de vacina, comprovando a existência da segunda dose, aí sim, as pessoas poderão ter acesso e levar os materiais já autorizado pela direção na Unidade, bem como o seu quantitativo. As pessoas devem estar conscientes. Se um visitante que não tiver acesso à Unidade e quiser levar materiais para seus entes queridos na Unidade, busque um Posto de Saúde para se vacinar, e na segunda dose, já pode visitar e levar os materiais".
"A gente não pode abrir mão das normas, até mesmo porque norma e regramento têm que ser cumpridos. Então, se alguém está reclamando por não ter acesso ou não levar material para seu parente que lá está, busque um Posto de Saúde. As vacinas estão disponíveis. Procurem a regularização da sua vacina, e terão acesso à Unidade. Estamos aqui prontos para esclarecer. A Unidade não está criando dificuldade nenhuma, muito pelo contrário, regras e normas terão que ser cumpridas".
"Estas normas são, inclusive, para que não haja nenhum tipo de contágio, como aconteceu no ano passado (2021) de natureza grave, e devemos estar evitando isso. São cautelas que têm que ser tomadas e protocolos que têm que ser cumpridos. Estamos sempre à disposição para quaisquer esclarecimentos", finalizou Osiris.
Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews