Teixeira de Freitas: Compareceu na Delegacia Territorial de Teixeira de Freitas, segunda-feira, 18 de julho, um policial militar, servidor do Detran (Central de Salvador) do Setor da Corregedoria, José Jorge Nascimento Filho, juntamente com prepostos da 87ª Companhia Independente da Polícia Militar de Teixeira de Freitas, apresentando 04 pessoas, acusadas de falsidade ideológica de documentos em processo de habilitação.
Segundo o policial (Corregedor do Detran), os indivíduos José Basílio da Silva, 61 anos; Gean Carlos Ferreira, 48 anos; Alípio Braz de Paula, 73 anos e Marcelino Paulo de Assunção, 62 anos, estavam tentando realizar serviços de transferência e renovação de CNH, mas no momento de uma inspeção técnica do Detran (24ª Ciretran), ele observou, que no ato de entrega dos documentos aos indivíduos, a titularidade dos comprovantes dos endereços não pertenciam aos conduzidos.
Desta forma, o corregedor procedeu com o preenchimento do processo da declaração de residência com a devida assinatura, entretanto o padrão da escrita apresentava sinais que os autores do fatos, apresentavam incapacidade de escrita, tais como pessoas que não possuem escolaridade. Salienta o servidor do Detran, José Jorge Nascimento Filho, que os conduzidos não preenchem a normativa do CTB, onde há a necessidade de saber ler e escrever.
Na sequência, os suspeitos foram perguntados sobre a capacidade de escrita e leitura, sendo dito por parte deles que ninguém ali sabia ler e escrever. Eles foram questionados sobre os endereços descritos e apresentados, e informaram, que tais endereços foram repassados por uma pessoa do sexo feminino e que nenhum deles residem nos endereços apresentados, sendo em seguida, dada voz prisão aos mesmos, e solicitado o apoio da guarnição da 87ª CIPM.
Os 04 acusados foram apresentados no Plantão Territorial, ao delegado plantonista, Charlton Fraga, para as devidas providências. Após oitiva, foi instaurado um inquérito regular, e o procedimento foi encaminhado ao delegado titular, Marcos Ludovico, para dar prosseguimento às investigações. Os acusados vão responder em liberdade ao crime de falsidade ideológica de documentos e deverão perder a CNH.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews