Eunápolis: Um detento do presídio de Eunápolis foi encontrado morto em uma cela, na manhã desta terça-feira (07), sem marcas aparentes de lesões de espancamento. À tarde, policiais civis e peritos do Departamento de Polícia Técnica estiveram na unidade prisional e não souberam identificar as reais causas da morte, visto que o interno, Renilson Pereira dos Santos, de 41 anos, não apresentava marcas cadavéricas comuns.
Os policiais e peritos decidiram, então, fazer buscas na cela que o custodiado dividia com os demais companheiros. Após a vistoria, também não foram localizados, de início, vestígios ou motivações de ação delituosa. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal. A Polícia Civil aguarda o laudo com a causa da morte para dar sequência às investigações.
A reportagem apurou que Renilson tinha sido reintegrado à unidade prisional há pouco mais de duas semanas. Preso por roubo, ele evadiu do presídio durante uma ‘saidinha’ temporária.
EXTENSA FICHA CRIMINAL – Segundo a polícia, Renilson tinha uma extensa vida pregressa no crime. Companheiros de cela disseram que ele era um homem frio e de poucas palavras.
Em junho do ano passado, o acusado fugiu para a cidade de Eunápolis, depois de matar o patrão, Gilberto Pinto dos Santos, de 64 anos, em uma fazenda no município de Una, no Sul da Bahia. Conforme o inquérito policial, Renilson trabalhava no local como caseiro. O idoso foi morto a pauladas enquanto dormia.
OUTRO CASO DE ESPANCAMENTO – Na tarde de segunda-feira (06), houve outro caso de espancamento no presídio de Eunápolis. Auto Galdino e Lemos, 57 anos, sofreu várias lesões e está internado na ala vermelha do Hospital Regional de Eunápolis.
Auto Galdino cumpre pena de 18 anos pela morte de uma garçonete, de 17 anos, em 2015. O crime, cometido na cidade de Santa Cruz Cabrália, teve requinte de crueldade.
Fonte: Radarnews